Este ano estrutura abrigará mais de 300 atividades gratuitas, como shows, minicursos e exposições
Depois de um começo intimista há 20 anos, a Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é hoje uma data esperada não só pelas escolas de todo o Estado, pelos próprios acadêmicos, mas também está marcado no calendário da população em geral. É por isso que neste ano haverá mais de 300 atividades gratuitas, como shows, minicursos e exposições. Tudo aberto para os interessados em geral.
O evento de abertura será uma conferência com o escritor infanto-juvenil Pedro Bandeira, que será realizada no auditório da Escola de Música da UFRN – não será no auditório da Reitoria como foi estabelecido anteriormente. Bandeira falará sobre o tema “ler ou não ser”,
Nesta edição, a Cientec pretende reunir todos aqueles que passaram ou permanecem na UFRN e contribuíram de alguma forma para a Semana. Dessa forma, o tema não poderia ser outro: “o (re) encontro de todos nós”. Para comemorar esse momento, haverá um pavilhão especial com um pouco da história das 20 edições.
De acordo com a coordenadora geral da Cientec, a professora Rita Luzia de Souza, o contato com as vinte edições vai ocorrer por meio de fotografias, documentários, as camisas de todos os anos e outros adereços que resgataram a memória.”Um manequim vai estar vestido com roupas de apresentações folclóricas que teve em edições passadas, por exemplo”, acrescentou a coordenadora. O pavilhão vai receber o nome de Expo + 20.
Retrospectiva
A primeira edição da Cientec ocorreu ainda no Centro de Convivência da UFRN no ano de 1997. A professora Rita Luzia calcula que houve a participação de cerca de mil pessoas apenas da comunidade acadêmica. A programação cultural ocorria num circo montado aos fundos do Centro. “Como era a primeira vez, era tudo muito restrito, mas teve uma boa aceitação”, analisou a coordenadora. Os cinco primeiros anos ocorreram nesse mesmo espaço.
Hoje a situação é outra. Ainda de acordo com a coordenadora, só na última edição da semana circularam cerca de 80 mil pessoas pela universidade, sendo que 10 mil alunos envolvidos em alguma atividade – ou até mais de uma. “O modelo é igual, mas a ampliação das propostas está sempre em mudança”, explicou. No total, serão 161 evento acadêmico-científicas neste ano. A expectativa de público circulante é a mesma do ano passado.
No que diz respeito aos eventos, também houve mudança significativa. Do circo para o palco. A programação cultural já receber grandes nomes da cultural nacional seja da música ou dos quadrinhos, como no ano passado quando recebeu o inventor da turma da Mônica, Maurício de Souza. Mas o forte mesmo é a valorização da produção artística local.
“Convidamos todos os ex-alunos, professores, servidores, pessoas que participaram para mais esse momento de encontro para discutir o desenvolvimento da ciência, cultura e tecnologia do nosso Estado. E também para reencontrar para bater um papo, porque não deixa de ser uma festa”, disse Souza.
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