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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Estado deixa Hospital Giselda Trigueiro em colapso na higienização e com aumento de mortes

Único no atendimento especializado em doenças infectocontagiosas do Rio Grande do Norte, o Hospital Giselda Trigueiro suspendeu os atendimentos desde esta segunda-feira (05), por não ter pessoal para trabalhar na limpeza. O contrato com a empresa que fornecia a mão-de-obra se encerrou em julho passado e até agora não foi renovado.

Em entrevista à Tribuna do Norte, o diretor técnico André Prudente, afirmou que o colapso na higienização tem relação com o maior tempo de recuperação dos pacientes e também com o aumento de mortes no hospital.

Até julho, o hospital tinha 19 pessoas responsáveis pela limpeza diária. Nos primeiros meses do ano, o índice de mortalidade no hospital era de 8% dos pacientes. Se considerarmos a lotação máxima do hospital, de 115 leitos, esse percentual representa nove mortes por mês. Depois de quatro meses de higienização mal feita, com o máximo de cinco profissionais por dia, o índice de mortalidade aumentou para 12% em novembro.
Por Heitor Gregório

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