Por Interino
Crime aconteceu na Catedral de Strängnäs, oeste de Estocolmo. Um orbe da família real também foi levado. Ladrões fugiram em uma lancha
Crime aconteceu na Catedral de Strängnäs, oeste de Estocolmo. Um orbe da família real também foi levado. Ladrões fugiram em uma lancha
Os itens pertenciam ao rei Carlos IX e à rainha Cristina, que governaram o país no século XVII (Foto: Swedish Police)
Ladrões roubaram duas coroas e um orbe que pertenceram à família real da Suécia e fugiram do local em uma lancha. O crime aconteceu na última terça-feira, 31, na Catedral de Strängnäs, que fica a oeste de Estocolmo, onde os artefatos eram exibidos ao público.
A polícia ainda não identificou os suspeitos e as buscas pelos itens continuam nesta quarta-feira, 1. Para tentar localizar os ladrões, a polícia empregou barcos de patrulha e utilizou helicópteros na última terça-feira, mas não obteve sucesso nas buscas.
As autoridades solicitam que qualquer possível testemunha entre em contato, deixando a cargo dos investigadores decidirem se é ou não uma informação valiosa. Uma testemunha afirmou que estava almoçando quando viu duas pessoas correndo em direção a um barco.
O roubo ocorreu entre 11h e 12h, no horário local. A catedral teria aberto ao público às 10h, com o crime ocorrendo pouco antes da hora do almoço. Os ladrões agiram rápido e não precisaram ameaçar ninguém. A igreja segue interditada.
Os itens pertenciam ao rei Carlos IX e à rainha Cristina, que governaram o país no século XVII. De acordo com Christofer Lundgren, reitor da paróquia de Strängnäs, apesar dos artefatos terem um alto valor monetário, eles tinham ainda mais importância para a história cultural da Suécia.
“Do nosso ponto de vista, o valor material é menos importante do que a história cultural desses itens. Eu não vejo isso como um roubo contra a assembleia da catedral de Strängnäs. Isso faz parte do patrimônio cultural nacional, isso é um roubo contra a sociedade sueca”, afirmou Lundgren, segundo noticiou a CNN.
O roubo dos itens reais vem sendo comparado a outro crime, ocorrido em janeiro, em Veneza, na Itália, também durante o dia. Na época, pelo menos duas pessoas entraram no Palácio de Doges, se misturaram aos visitantes e roubaram joias que pertenciam ao xeque Hamad bin Abdullah Al Thani. Na ocasião, os ladrões atrasaram o disparo dos alarmes e conseguiram fugir.
Fonte: Opinião & Notícia
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