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quinta-feira, 10 de março de 2022

Atirador 'mais mortal do mundo' se junta às forças da Ucrânia contra a Rússia: 'mata 40 por dia'

Atirador que mata '40 inimigos por dia' chega à Ucrânia, Wali, famoso por sua atuação recorde no Afeganistão, tem sido usado como propaganda pela mídia do país.
Wali, o atirador mais letal de todos - Foto: Karine Dufour/Radio-Canada
Em um país com uma força militar razoável, lutando uma guerra contra uma das maiores potências bélica do mundo, qualquer ajuda é muito bem-vinda. É por isso que a chegada de um atirador famoso, chamado Wali, está sendo explorada pela mídia ucraniana em meio aos conflitos com a vizinha Rússia.

Conhecido como o atirador "mais letal" de todos, Wali é capaz de entregar "40 inimigos mortos por dia”. Além disso, o sniper detém um recorde que tem sido explorado como propaganda na Ucrânia, nação que precisa de uma moral alta para combater seus vizinhos russos, atuais detentores da hegemonia nuclear.

Em 2009, na Guerra do Afeganistão, Wali eliminou um adversário no campo de batalha com um tiro disparado a uma distância de 3,5 km. Na ocasião, ele lutava no Oriente Médio pelo Regimento Real do Canadá.
"É como um bombeiro que ouve uma sirene tocando", declarou Wali, ao aceitar o convite para lutar na guerra (Foto: Portal jornalciencia)
O veterano canadense, que se identifica com o “nome de guerra”, eliminou um adversário no campo de batalha com um tiro disparado a uma distância de 3,5 km, no ano de 2009, na Guerra do Afeganistão, quando lutava no Oriente Médio pelo Regimento Real do Canadá.

À CBC News, o atirador contou que foi recebido pelos combatentes ucranianos com abraços e festa. “Eles ficaram muito felizes em nos receber. É como se ficássemos amigos imediatamente”, contou ele, que disse ter ido para a guerra "ajudar".

“Tenho que ajudar porque há pessoas aqui sendo bombardeadas só porque querem ser europeias e não russas”, afirmou ainda o atirador de elite.

Ao deixar as forças oficiais, ele foi pra outra guerra que não era sua: o atirador diz ter se juntado a forças curdas em 2015 e lutado contra os terroristas do Estado Islâmico no Iraque.

Em entrevista ao La Presse, Wali explicou que viajou para a guerra na Ucrânia em resposta a um chamado do próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski. "Ele precisava de um franco-atirador. Eu tive que ir. É como um bombeiro que ouve uma sirene tocando", resumiu Wali.

Fonte: https://www.terra.com.br/

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