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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Governadora anuncia reprogramação do calendário de pagamento

"Até dezembro vamos ter que fazer um calendário de pagamento diferente”, contou Rosalba Ciarlini em entrevista no Jornal 96.

Marília Rocha, 
crise financeira do Governo do Estado - com atraso nos salários dos servidores públicos estaduais no mês de setembro – e ainda falta de pagamento dos fornecedores do Rio Grande do Norte foi tema de entrevista da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no Jornal 96 desta segunda-feira (21).
A atual governadora comentou a situação financeira alegando queda no Fundo de Participação dos Estados (FPE). “O mês passado tivemos uma queda de receita e tivemos que reprogramar o pagamento e isso acontecerá até dezembro porque o Governo se programou para uma receita e teremos redução de R$ 52 milhões este mês”, comenta.
O pagamento do funcionalismo público no Rio Grande do Norte é feito nos últimos dois dias do mês. No mês passado, segundo a governadora Rosalba o pagamento foi feito as categorias da Educação, Polícia, Saúde, Detran, Caern, Idema, Uern de forma integral e que os demais servidores com salários acima dos R$ 3 mil receberam no dia 10 de outubro.
Durante a entrevista, Rosalba lamentou a crise financeira e detalhou as quedas financeiras do Estado que este mês sofrerá redução de R$ 52 milhões. “O FPE começou a cair no momento em que era para reagir positivamente. Isso aconteceu em todo o Brasil e no Rio Grande do Norte não é diferente. Imagine: você faz um orçamento, se programa para o ano todo e descobre que vai ter essa redução? Muda tudo”, justifica.
A gestora estadual comentou ainda que o crescimento da receita é de 9% e o esperado era que fosse de 12 à 13%. “Só de ICMS estamos perdendo R$ 6 milhões a cada mês com a redução da energia e a seca que afetou a economia. Temos que fazer uma reprogramação de tudo. Sentar com toda a equipe e fazer uma análise de onde mais podemos cortar: em combustível, em diárias, em telefone”, comentou.
No mês de julho a governadora enfrentou uma crise entre os poderes legislativo e judiciário após o anúncio do corte linear de 10% nos poderes. “No executivo cortamos 20% e estamos revendo os contratos de aluguel e de carros. Nós vamos ver o que realmente vamos ter e fazer uma programação de pagamento. Até dezembro vamos ter que fazer um calendário diferente”, comentou.

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