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sábado, 30 de novembro de 2013

Avião da Embraer cai na Namíbia matando 33, incluindo brasileiro

Por Servaas van den Bosch
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Segundo comunicado divulgado no site da companhia aérea, havia um brasileiro entre os passageiros.
O voo TM 470 deixou Maputo na sexta-feira, rumo à capital de Angola, Luanda, com 27 passageiros e seis membros da tripulação.
Durante o voo, a aeronave, da companhia aérea brasileira Embraer, perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo, informou a Mozambique Airlines em comunicado.
O vice-comissário da polícia namibiana, Willy Bampton, afirmou que as equipes de resgate encontraram os destroços queimados do avião na densa mata do Parque Nacional Bwabwata, perto da fronteira com Angola e Botsuana.
"O avião foi completamente carbonizado e não há sobreviventes", afirmou Bampton.
Um guarda-florestal afirmou que as caixas-pretas do avião, incluindo o gravador de voz da cabine, foram localizadas e levadas aos investigadores.
"Os corpos estão espalhados por todo lugar. É uma visão horrível", disse o guarda, que identificou a si mesmo apenas pelo sobrenome, Shinonge.
O parque abriga muitos animais silvestres, como elefantes, leões e cachorros selvagens.
As autoridades de Moçambique disseram que o avião, um Embraer 190, desapareceu na sexta-feira em meio a mau tempo e baixa visibilidade.
Em comunicado, a Embraer afirmou que o avião foi entregue à Mozambique Airlines em novembro de 2012. A companhia disse que uma equipe de técnicos se prepara para se deslocar para o local do acidente.
A autoridade de investigação de acidentes aéreos da Namíbia havia lançado uma busca por helicóptero pelo avião na sexta-feira, mas a cancelou devido à forte chuva, disse um investigador, acrescentando que as buscas foram retomadas no sábado.
Em um comunicado em seu website, a Mozambique Airlines listou a nacionalidade dos 27 passageiros a bordo. Além de um brasileiro, havia no avião 10 moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês e um chinês.
(Reportagem adicional de Pascal Fletcher, em Johannesburg, e Manuel Mucari, em Maputo)

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