São Paulo (AE) - O brasileiro é um entusiasta dos avanços tecnológicos, mas teme compartilhar informações particulares por meio de novos instrumentos e também considera que a sociedade está muito dependente da tecnologia. Essas são algumas das descobertas da pesquisa "Barômetro de Inovação Global", feita pela Penn Schoen Berland e patrocinada pela Intel.
Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros acreditam que a tecnologia torna sua vida mais fácil e que a inovação tem um efeito positivo na sociedade. A média global para essa avaliação é de 84%. Além disso, 92% dos brasileiros estão muito otimistas com o futuro da indústria local de tecnologia, contra uma média de 69% em outros países. Outros grandes emergentes também apresentam elevado grau de otimismo com a indústria local, como Índia (98%), Indonésia (86%) e China (84%). Nos Estados Unidos, esse índice é de 88%. Um em cada três brasileiros acredita que o País está no caminho certo para se tornar um líder global em inovação.
Por outro lado, os brasileiros são desconfiados na hora de compartilhar informações pessoais para ajudar a criar tecnologias inovadoras. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros disseram não se sentir confortáveis em deixar empresas acessarem informações bancárias para criarem tecnologias e serviços inovadores. Na China (39%), Indonésia (28%) e Índia (21%) o porcentual de desconfortáveis é menor.
Para 70% dos brasileiros a sociedade atual é demasiadamente dependente da tecnologia - preocupação que é bem menor em países como China (32%), Itália (33%), Indonésia (41%) e Japão (47%). Mesmo assim, 70% dos brasileiros citam a educação e 56% mencionam a saúde como áreas em que acreditam que o avanço tecnológico pode ajudar. Questionados se acham que a tecnologia pode melhorar a qualidade da educação, 96% responderam positivamente. Mais do que isso, 57% acreditam que ensinar a usar ferramentas tecnológicas é tão importante quanto outras disciplinas fundamentais durante o ensino básico. No que tange à saúde, 60% se sentiriam confortáveis em serem operados por robôs cirurgiões.
"Os brasileiros apresentam um perfil bastante atípico, de otimismo cauteloso. Entre os países emergentes, o Brasil é o que apresenta um perfil mais parecido com o que encontramos em mercados já desenvolvidos", comenta Fernando Martins, presidente da Intel Brasil. "De uma forma geral, o brasileiro acredita no poder da tecnologia em gerar um impacto positivo em sua vida e na sociedade, mas também tem algumas ressalvas quanto a algumas questões, como por exemplo, o uso de informações pessoais por corporações ou serviços".
A pesquisa "Barômetro de Inovação Global" ouviu 12 mil pessoas com mais de 18 anos em oito países: Brasil, China, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão e Estados Unidos. As entrevistas foram realizadas entre os dias 28 de julho e 15 de agosto e a margem de erro é de 0,89 ponto porcentual para mais ou para menos.
Fonte: Tribuna do Norte
Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros acreditam que a tecnologia torna sua vida mais fácil e que a inovação tem um efeito positivo na sociedade. A média global para essa avaliação é de 84%. Além disso, 92% dos brasileiros estão muito otimistas com o futuro da indústria local de tecnologia, contra uma média de 69% em outros países. Outros grandes emergentes também apresentam elevado grau de otimismo com a indústria local, como Índia (98%), Indonésia (86%) e China (84%). Nos Estados Unidos, esse índice é de 88%. Um em cada três brasileiros acredita que o País está no caminho certo para se tornar um líder global em inovação.
Alex Régis
Pesquisa mostra dependência demasiada das novas tecnologias
Pesquisa mostra dependência demasiada das novas tecnologiasPor outro lado, os brasileiros são desconfiados na hora de compartilhar informações pessoais para ajudar a criar tecnologias inovadoras. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros disseram não se sentir confortáveis em deixar empresas acessarem informações bancárias para criarem tecnologias e serviços inovadores. Na China (39%), Indonésia (28%) e Índia (21%) o porcentual de desconfortáveis é menor.
Para 70% dos brasileiros a sociedade atual é demasiadamente dependente da tecnologia - preocupação que é bem menor em países como China (32%), Itália (33%), Indonésia (41%) e Japão (47%). Mesmo assim, 70% dos brasileiros citam a educação e 56% mencionam a saúde como áreas em que acreditam que o avanço tecnológico pode ajudar. Questionados se acham que a tecnologia pode melhorar a qualidade da educação, 96% responderam positivamente. Mais do que isso, 57% acreditam que ensinar a usar ferramentas tecnológicas é tão importante quanto outras disciplinas fundamentais durante o ensino básico. No que tange à saúde, 60% se sentiriam confortáveis em serem operados por robôs cirurgiões.
"Os brasileiros apresentam um perfil bastante atípico, de otimismo cauteloso. Entre os países emergentes, o Brasil é o que apresenta um perfil mais parecido com o que encontramos em mercados já desenvolvidos", comenta Fernando Martins, presidente da Intel Brasil. "De uma forma geral, o brasileiro acredita no poder da tecnologia em gerar um impacto positivo em sua vida e na sociedade, mas também tem algumas ressalvas quanto a algumas questões, como por exemplo, o uso de informações pessoais por corporações ou serviços".
A pesquisa "Barômetro de Inovação Global" ouviu 12 mil pessoas com mais de 18 anos em oito países: Brasil, China, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão e Estados Unidos. As entrevistas foram realizadas entre os dias 28 de julho e 15 de agosto e a margem de erro é de 0,89 ponto porcentual para mais ou para menos.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário