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sábado, 16 de novembro de 2013

Reconstituições do caso Joaquim ocorrerão após laudo da necropsia


 
DE RIBEIRÃO PRETO

As reconstituições do caso envolvendo a morte do garoto Joaquim Ponte Marques, 3, só devem ser realizadas após a polícia de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) receber o laudo da necropsia.
De acordo com a Polícia Civil, o laudo foi finalizado pelo IML (Instituto Médico Legal) e será entregue na segunda-feira (18) ao delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o caso.
O documento, cujo conteúdo ainda não foi divulgado, deve apontar a causa da morte da criança. Com o resultado, a polícia deve realizar as reconstituições do crime --que chegaram a ser cogitadas para este final de semana.

Caso Joaquim

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Edson Silva/Folhapress
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Bonecos cobertos por tinta vermelha colocados no córrego Retiro Saudoso, centro de Ribeirão Preto
De acordo com Castro, serão feitas duas reconstituições, com as diferentes versões apresentadas por Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto de Joaquim, e Natália Mingoni Ponte, 29, a mãe. O casal alega inocência.
A data da reconstituição não foi definida. Polícia Militar e Transerp (empresa que gerencia o trânsito) já foram comunicadas das decisões --para interditar o trânsito e manter a segurança no local.
Na sexta-feira (15) o delegado ouviu dois profissionais da saúde para esclarecer dúvidas sobre a insulina, o manejo da caneta aplicadora e a doença de Joaquim --diabetes. O consumo excessivo de insulina é investigado como possível causa da morte.
A suspeita foi levantada após Longo ter relatado à polícia que fez uma autoaplicação de 30 doses de insulina.
O conteúdo dos depoimentos não foi informado, mas o delegado disse que foram "esclarecedores".
Castro também ouviu um homem que disse saber onde está o celular de Longo, que diz tê-lo trocado por droga. Para ele, os relatos confirmam as provas existentes.
Fonte:UOL

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