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sábado, 16 de novembro de 2013

Recursos voltam ao plenário do TRE na terça

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) julgará, na próxima terça-feira, dois recursos impetrados pela prefeita de Mossoró Cláudia Regina (DEM) contra sentenças de cassação. O juiz Carlo Virgílio colocará na pauta de julgamento a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) em que a chefe do Executivo mossoroense é acusada de ilegalidade pela atuação da governadora Rosalba Ciarlini na campanha. O parecer do Ministério Público Eleitoral pede a condenação, sob o argumento de que houve desequilíbrio do pleito com a “ostensiva” presença da chefe do Executivo estadual na campanha. 

Esse processo concentra grande atenção, por estar anexado de uma densa documentação de viagens e atos administrativos da governadora Rosalba Ciarlini na campanha eleitoral de Mossoró. 
Adriano AbreuMagistrados do Tribunal Regional Eleitoral do RN devem analisar pedidos da defesa de CláudiaMagistrados do Tribunal Regional Eleitoral do RN devem analisar pedidos da defesa de Cláudia

O julgamento deste recurso começou na semana passada, com o voto do juiz federal relator, Eduardo Guimarães, contrário à prefeita. O outro processo que será colocado na pauta envolvendo Cláudia Regina tem como relator o juiz Carlo Virgílio. Na sessão em que pediu vista do processo relatado por Eduardo Guimarães, Virgílio disse que “pediria vista porque o processo a ser relatado por mim é muito semelhante”.

Com isso, o julgamento da AIME foi interrompido com 1 a zero contrário a Cláudia Regina. Para o relator do recurso 313-75, juiz Eduardo Guimarães, não há dúvidas de que a conduta da governadora Rosalba tornou o pleito desigual. “Restou provado nos autos que as condutas praticadas pela governadora revestiram-se de grande gravidade e ensejaram a lisura do pleito de Mossoró”, disse ao proferir o voto.

A sustentação oral pedindo a condenação da prefeita Cláudia Regina foi feita pelo advogado Marcos Araújo. “Pularam toda a lisura eleitoral. Alcançaram uma ilícita vitória. Se comunaram as forças políticas do estado, envolvendo o governo e a prefeitura de Mossoró”, destacou.

Já o advogado Sanderson Mafra defendeu a prefeita Claudia Regina: “A tática usada tanto pela coligação adversária e pelo Ministério Público foi multiplicar os fatos nos mais diversos instrumentos processuais. Alguns fatos a coligação e o Ministério Público ajuizaram até quatro instrumentos processuais”. A declaração foi uma referência ao grande número de processos envolvendo a prefeita mossoroense.
Tribuna do Norte

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