A Cruz Vermelha, nas Filipinas, calcula que ao menos 1.200 pessoas estejam mortas em decorrência da passagem do super-tufão Haiyan neste sábado (09/11). Apesar de contabilizar por enquanto um total de 100 vítimas, o governo reconhece que há dificuldades em chegar a um número preciso de vítimas. Os problemas de comunicação face à destruição ocasionada pelo tufão dificultam a obtenção de informações.
Bullit Marquez/AP Photo
O rastro de destruição atingiu mais severamente a cidade de Tacloban, na região central das Filipinas
O rastro de destruição atingiu mais severamente a cidade de Tacloban, na região central das FilipinasBoa parte das vítimas — cerca de 1 mil pessoas — seriam de Tacloban e outras 200 da província de Samar, de acordo com Gwendolyn Pang, secretária-geral da Cruz Vermelha filipina, e em entrevista à rede CNN. Autoridades já sobrevoaram neste sábado áreas como a da província de Tacloban, uma das mais atingidas pela tempestade, e ao menos 100 corpos foram visualizados.
A enchente teria destruído boa parte das casas dessa província, onde havia aproximadamente 220 mil pessoas na ilha Leyte. A tempestade também comprometeu seriamente os sistemas de telefonia e linhas de energia. Parte dos acessos às províncias também foi comprometida, com relatos de estradas e rodovias bloqueadas.
A dificuldade de acesso a esses locais é grande porque terminais como o aeroporto de Tacloban foram comprometidos, mas com operação ainda possível de aeronaves militares.
Esse é o mais forte em 20 anos nas Filipinas, e desde essa sexta-feira obrigou as autoridades a retirarem cerca de 720 mil pessoas das ilhas. Na ilha de Haiyan, ocorreram ventos de 315 quilômetros por hora, e previsões apontam como a tempestade mais violenta já registrada na História, classificando o tufão de categoria cinco, com ondas gigantes de até cinco metros de altura, atingindo parcialmente as ilhas de Leyte e Samar.
Com informações de agências internacionais
Fonte: Tribuna do Norte
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