O POBRE HOMEM DA CHOUPANA
O poema fala, de uma família que morava no interior do estado do Ceará chamado Araticum.
Uma história impressionante com um final que faz revermos nossos conceitos a respeito da fé.
História verídica? ou lenda?
Tire você mesmo suas conclusões e ao mesmo tempo aprenda com essa bela lição de vida, vivida pelo “seu Léu” , sua esposa Dona Margarida e suas três filhas.
Todo ser neste mundo traiçoeiro
Tem o livre arbítrio e é verdade
Com o poder de fazer sua vontade
Faz bobagens no grande desespero
Mata gente em troca de dinheiro
Faz da vida um filme de terror
Sem saber o sentido do amor
De famílias inteira tira a paz
É pior que o lobo mais voraz
Não respeita se quer a lei divina
Quando morre seu corpo se declina
Pra morada cruel de Satanás.
Tem o livre arbítrio e é verdade
Com o poder de fazer sua vontade
Faz bobagens no grande desespero
Mata gente em troca de dinheiro
Faz da vida um filme de terror
Sem saber o sentido do amor
De famílias inteira tira a paz
É pior que o lobo mais voraz
Não respeita se quer a lei divina
Quando morre seu corpo se declina
Pra morada cruel de Satanás.
No sertão do nordeste Brasileiro
Uma história me chamou a atenção
Quando a seca matava sem perdão
E o milho secava no terreiro
Um senhor já estava em desespero
Com esposa e três filhas pra criar
Sem café, sem almoço e sem jantar
Alimento era coisa muito rara
Era Rita, Carol e Ana Clara
As três filhas de Léu do Ceará.
Uma história me chamou a atenção
Quando a seca matava sem perdão
E o milho secava no terreiro
Um senhor já estava em desespero
Com esposa e três filhas pra criar
Sem café, sem almoço e sem jantar
Alimento era coisa muito rara
Era Rita, Carol e Ana Clara
As três filhas de Léu do Ceará.
Numa casa no mato esquecida
Solitários naquele pé-de-serra
Pra comer todo dia era uma guerra
Era triste a caçada por comida
Sua esposa era Dona Margarida
Que ajudava o marido na caçada
Suas filhas em casa comportadas
Esperando a janta ser melhor
Chega o pai e a mãe com um mocó
Que pra quatro não era quase nada.
Solitários naquele pé-de-serra
Pra comer todo dia era uma guerra
Era triste a caçada por comida
Sua esposa era Dona Margarida
Que ajudava o marido na caçada
Suas filhas em casa comportadas
Esperando a janta ser melhor
Chega o pai e a mãe com um mocó
Que pra quatro não era quase nada.
E o seu Léu começou se revoltar
Sua crença por Deus ficou mais fraca
Para as filhas, nem leite de uma vaca
Ele tinha pra lhes alimentar
O assento era um toco de jucá
Pra dormir revezava com a esposa
Protegendo a família de raposa
Uma imensa fogueira era acesa
O silêncio, o fogo e a natureza
Toda noite fazia companhia
E o seu léu esperando melhoria
Agonia somada com incerteza.
Sua crença por Deus ficou mais fraca
Para as filhas, nem leite de uma vaca
Ele tinha pra lhes alimentar
O assento era um toco de jucá
Pra dormir revezava com a esposa
Protegendo a família de raposa
Uma imensa fogueira era acesa
O silêncio, o fogo e a natureza
Toda noite fazia companhia
E o seu léu esperando melhoria
Agonia somada com incerteza.
O seu Léu na corrida contra a luz
Indo contra a própria lei divina
Duvidando do que a Bíblia ensina
Disse: – Darei 15 dias à Jesus
Pra tirar da minha vida essa cruz
Sofrimento já não suporto mais
Pois agora na vida quero paz
Ficarei vendo a vida melhorar
Nesse tempo se Deus não me ajudar
15 dias darei ao satanás.
Indo contra a própria lei divina
Duvidando do que a Bíblia ensina
Disse: – Darei 15 dias à Jesus
Pra tirar da minha vida essa cruz
Sofrimento já não suporto mais
Pois agora na vida quero paz
Ficarei vendo a vida melhorar
Nesse tempo se Deus não me ajudar
15 dias darei ao satanás.
E nos 15 primeiros que pediu
Sua vida de nada melhorou
Sua terra não deu o que plantou
E nem chuva na terra não caiu
Não enchendo de água o grande rio
Nem molhando a sua plantação
No almoço só tinha o feijão
E na janta comia o que sobrava
Sua vida igual continuava
De pobreza extrema no sertão.
Sua vida de nada melhorou
Sua terra não deu o que plantou
E nem chuva na terra não caiu
Não enchendo de água o grande rio
Nem molhando a sua plantação
No almoço só tinha o feijão
E na janta comia o que sobrava
Sua vida igual continuava
De pobreza extrema no sertão.
15 dias passaram de repente
Ele disse: – Agora satanás
Eu te dou 15 dias nada mais
pode até dominar a minha mente
Faça multiplicar minhas sementes
A comida chegar na minha mesa
Faça a chuva e mude a natureza
Se cumprida é tua minha alma
Eu só quero um pouco mais de calma
E sair dessa vida de pobreza.
Ele disse: – Agora satanás
Eu te dou 15 dias nada mais
pode até dominar a minha mente
Faça multiplicar minhas sementes
A comida chegar na minha mesa
Faça a chuva e mude a natureza
Se cumprida é tua minha alma
Eu só quero um pouco mais de calma
E sair dessa vida de pobreza.
Outra vez 15 dias se passaram
E seguia seus dias de tristeza
Teve um dia que pra sua surpresa
Uma voz muito estranha escutaram
Quando abriram a porta e olharam
Tinha lobo, um boi e um cabrito
Todos pretos e juntos deu-se um grito
E gritaram o quê que você quer?
E tremeram-se as filhas e a mulher
E ouviu-se um estrondo esquisito.
E seguia seus dias de tristeza
Teve um dia que pra sua surpresa
Uma voz muito estranha escutaram
Quando abriram a porta e olharam
Tinha lobo, um boi e um cabrito
Todos pretos e juntos deu-se um grito
E gritaram o quê que você quer?
E tremeram-se as filhas e a mulher
E ouviu-se um estrondo esquisito.
Nesse instante um fogo avermelhado
Começou a queimar sua choupana
Queimou tudo que tinha na cabana
Só salvou-se o seu livro sagrado
Quando olhou lá de fora assutado
O seu peito encheu-se de amargura
Lá estava a sagrada escritura
Todos quatro na hora ajoelharam
E feliz todos eles se abraçaram
Por que Deus lhes tirou da sepultura.
Começou a queimar sua choupana
Queimou tudo que tinha na cabana
Só salvou-se o seu livro sagrado
Quando olhou lá de fora assutado
O seu peito encheu-se de amargura
Lá estava a sagrada escritura
Todos quatro na hora ajoelharam
E feliz todos eles se abraçaram
Por que Deus lhes tirou da sepultura.
O seu Léu com grande felicidade
Vendo a casa ainda destruída
Sem ter casa, dinheiro, nem comida
Disse: – Deus de onde vem tanta bondade?
Não mereço a tua caridade
Sou um bruto, cruel e ignorante
Blasfemei contra ti naquele instante
Duvidando da vossa existência
Mereci a pior das penitências
Ao contrário, fizestes maravilhas
Protegeu com amor as minhas filhas
E da esposa também teve clemência.
Vendo a casa ainda destruída
Sem ter casa, dinheiro, nem comida
Disse: – Deus de onde vem tanta bondade?
Não mereço a tua caridade
Sou um bruto, cruel e ignorante
Blasfemei contra ti naquele instante
Duvidando da vossa existência
Mereci a pior das penitências
Ao contrário, fizestes maravilhas
Protegeu com amor as minhas filhas
E da esposa também teve clemência.
Com a roupa do corpo e nada mais
O seu Léu se sentiu milionário
No pescoço guardava um rosário
E no peito sentia grande paz
Disse: – Deus, te prometo nunca mais
E já mais duvidar do teu poder
Nova casa de palha vou fazer
E terei novo teto em três dias
Viverei propagando alegrias
Venerando quem me fez renascer.
O seu Léu se sentiu milionário
No pescoço guardava um rosário
E no peito sentia grande paz
Disse: – Deus, te prometo nunca mais
E já mais duvidar do teu poder
Nova casa de palha vou fazer
E terei novo teto em três dias
Viverei propagando alegrias
Venerando quem me fez renascer.
Essa linda história trás lição
E o valor da ganância por riqueza
O tesouro maior é a grandeza
Do senhor nosso pai da criação
Que já mais soltará a sua mão
E o reinado virá depois da morte
Nós devemos ser cada vez mais forte
E tirar todo o mal da nossa mente
Então reze por Deus onipotente
Que depois de cumprida à missão
Seus amigos seus filhos seus irmãos
Vivam “ricos” com Deus eternamente.
E o valor da ganância por riqueza
O tesouro maior é a grandeza
Do senhor nosso pai da criação
Que já mais soltará a sua mão
E o reinado virá depois da morte
Nós devemos ser cada vez mais forte
E tirar todo o mal da nossa mente
Então reze por Deus onipotente
Que depois de cumprida à missão
Seus amigos seus filhos seus irmãos
Vivam “ricos” com Deus eternamente.
Autor: Valdeilson Ribeiro
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