sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

UFRN revela que falha sismogênica em Pedra Preta aumentou nos últimos anos

No início da tarde de hoje, LabSis registrou mais um tremor de terra. Desta vez, de 2.7 graus


Por Ciro Marques
Mapa de epicentros: em amarelo, campanha de 2010/2011, em verde, campanha de 2013. A estrela vermelha, de referência, simboliza o epicentro do sismo de magnitude 3.4 de novembro de 2013. Os triângulos azuis simbolizam as estações da rede utilizada na campanha de 2013 (Imagem: LabSis UFRN)
Mapa de epicentros: em amarelo, campanha de 2010/2011, em verde, campanha de 2013. A estrela vermelha, de referência, simboliza o epicentro do sismo de magnitude 3.4 de novembro de 2013. Os triângulos azuis simbolizam as estações da rede utilizada na campanha de 2013 (Imagem: LabSis UFRN)
O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis UFRN) registrou no início da tarde de hoje (6), por volta das 12h41, mais um tremor de terra no município de Pedra Preta. O evento, de magnitude de 2.7 graus, foi mais um na onde de abalos que estão acontecendo na região. Contudo, esse não foi o único fato sobre o assunto levantado pelos especialistas da UFRN. Isso porque, segundo o LabSis, nos últimos anos, toda a atividade sísmica está relacionada a uma falha sismogênica e, no caso de Pedra Preta, a falha nomeada de Cabeço Preto teve um crescimento de 1,5 quilômetros nos últimos três anos.
Segundo o LabSis, essa falha foi identificada na campanha realizada em 2010/2011, com financiamento do INCT de Estudos Tectônicos (INCT-ET). A extensão da falha era então de 2,5 quilômetros, considerando o aglomerado principal de eventos.
Utilizando-se os dados obtidos em 2013 (somente alguns foram analisados até o momento), aliados ao conhecimento da extensão anterior da falha, chegou-se à conclusão que a falha de Cabeço Preto passou de 2,5 quilômetros para 4,0 quilômetros, num aumento de 1,5 quilômetros, compatível com o evento de magnitude 3.8 que já ocorreu na região neste ano.
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