Deputada Gesane Marinho (PSD) aparteou o colega e disse
que a situação da cidade de Canguaretama não é diferente.
Assembleia Legislativa,
O fechamento do pronto-socorro do Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibu, levou o deputado Fábio Dantas (PcdoB) a fazer um apelo aos representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). O parlamentar pede que o Estado reveja a decisão que, segundo ele, foi tomada pelo Conselho Regional de Medicina. “O Governo do Estado é tão omisso que aceitou uma decisão sem caráter judicial, ou seja, que não precisava ser cumprido”, declarou Fábio Dantas.
Segundo o deputado, no dia 19 de fevereiro o Estado convocou 81 médicos concursados, mas nenhum deles foi destinado ao Hospital Regional de São José e para nenhum outro Hospital Regional do Estado. Fábio Dantas também chamou atenção para a falta de assistência médica no período do Carnaval. “Não existem nenhuma operação específica para essa época de festa. A população vai ficar desamparada”, disse o deputado.
A deputada Gesane Marinho (PSD) aparteou o colega e disse que a situação da cidade de Canguaretama não é diferente. “Estamos lutando, mas temos visto o Hospital de Canguaretama fechar aos poucos. A unidade atendia cinco municípios próximos e no ano passado fechou o setor de obstetrícia. Ou seja, ninguém nasce mais em Canguaretama. Desde então a situação só vem piorando”, disse Gesane.
O deputado Fábio Dantas também falou sobre os gastos do Governo com os serviços terceirizados. “Não sou contra a terceirização, mas nos últimos anos os gastos com esses serviços tem crescido. São investidos milhões e o faturamento do Estado vai aumentando, principalmente no setor de Saúde”, afirmou. Fábio Dantas ainda questionou o paradeiro dos profissionais que saíram da Apami para o Hospital Regional, tendo em vista que nenhum deles foi tranferido para a unidade.
Para Hermano Moraes (PMDB), deputado que também participou do debate sobre a Saúde, o fechamento do pronto-socorro do Hospital Regional de São José vai interferir no funcionamento de outras unidades hospitalares. “Houve uma decisão administrativa da Sesap para melhorar os Hospitais Regionais, mas fomos surpreendidos com o fechamento da Apami. Demos um crédito de confiança ao Estado, pois os profissionais estavam num regime de parceria antigo, trabalhando em São José, já que são servidores do Estado. Mas na semana passada fecharam o pronto-socorro do Hospital Regional. Isso vai gerar uma superlotação no Hospital Walfredo Gurgel e o Deoclécio Marques, em Parnamirim”, disse
Fonte: Nominuto.com
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