terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Médicos teriam desistido de despertar Schumacher, segundo revista

Publicação alemã noticiou que contratempos durante o tratamento do ex-piloto levaram a equipe a tomar tal decisão há uma semana



Schumacher
Shumi está internado em coma desde 29 de dezembro de 2013
PUBLICADO EM 24/02/14 - 13h26
Quase um mês após iniciar o processo de despertamento de Michael Schumacher, a equipe médica que cuida do ex-piloto desistiu de retirá-lo do coma. Quem afirma é a revista Focus, publicação da Alemanha, que disse que a decisão foi tomada em razão de contratempos ocorridos no tratamento do heptacampeão da Fórmula 1.
A desistência ocorreu há uma semana, embora a família do ex-piloto não confirme. Sabine Kehm, porta-voz de Schumacher, inclusive, se limitou a dizer que nada mudou, quando questionada sobre a veracidade da informação.
A informação da revista Focus não deixa claro quais seriam os reais motivos para a interrupção do processo de despertamento de Schumi, mas o jornal Mirror considera algumas hipóteses, como sinais de que os remédios ministrados não estão surtindo efeito, o procedimento estaria causando baixa no fluxo de sangue ou que o alemão teria contraído nova infecção. Recentemente, ele teve pneumonia, mas reagiu bem. Gary Hartstein, ex-médido da Fórmula 1 disse que é normal que pacientes em coma desenvolvam essa doença.
Desde que iniciou o tratamento para sair do coma, informações da imprensa europeia se contradisseram. Algumas afirmaram que o ex-piloto não estava reagindo aos estímulos, enquanto outras garantiram que ele ele havia piscado. O brasileiro Felipe Massa revelou que Schumi mexeu a boca quando recebeu sua visita. 

Quando o processo para acordar Schumacher foi iniciado, a equipe médica tratou de avisar que tal tratamento é demorado e poderia levar, semanas ou até meses para ter resultados expressivos.

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