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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O cuidado que o Detran deve ter na hora de guardar carros apreendidos

O Detran/RN e o Comando do Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) realizaram uma blitz na tarde dessa quarta-feira em Parnamirim.
Planejada para fiscalizar a situação das motocicletas, a operação resultou na apreensão de 32 veículos.
Outros dois foram recuperados por constarem no cadastro do órgão com queixa de roubo.

De acordo com o coordenador de Educação e Fiscalização de Trânsito do Detran, Adryano Barbosa, as motocicletas apreendidas foram encaminhadas ao pátio do Detran e só serão liberadas após a regularização das pendências existentes em cada veículo.
“É importante ressaltar que os proprietários têm um prazo de 90 dias para normalizar as irregularidades dessas motocicletas, pois após esse prazo o bem pode ser levado a leilão público”, alertou.

As blitzen direcionadas a fiscalização de motocicletas efetivadas pelo Detran e o CPRE vão continuar por todo o ano e além da lei seca, a fiscalização passa ainda por equipamentos como escapamento inadequado e cor adulterada, e falta de espelhos retrovisores e pneus lisos.
A falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor e documentação do veículo vencida também são averiguados.

“A intenção é combater as irregularidades de forma permanente, e com isso estamos trabalhando na promoção de um trânsito mais seguro, em prol da redução de acidentes e de vítimas”, concluiu Adryano.
*
Detalhe que deve ser fiscalizado pelo novo comando do Detran, em relação ao envio de carros apreendidos para o pátio do órgão.
A guarda desses veículos é feita por empresa terceirizada.
Já nos últimos meses de 2014, um jornalista foi pego numa blitz da lei seca, e por ter bebido, cumpriu todas as regras da operação, tendo, inclusive, seu carro apreendido e levado para o pátio do Detran.
Quando ele foi resgatar o veículo, ele estava depenado.
O jornalista foi ao gabinete do diretor geral e o barraco se estabeleceu.
Aí o diretor chamou o responsável pela empresa terceirizada e determinou que o carro do jornalista, que passou de réu à vítima, fosse totalmente recomposto.
É o fiscalizador que carece de ser fiscalizado.
#ficaadica
Fonte: Thaísa Galvão

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