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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Só em janeiro deste ano já ocorreram cinco arrombamentos a caixas eletrônicos isolados de instituições bancárias no Rio Grande do Norte com o uso de explosivos ou de maçaricos.

Polícia reconhece dificuldades

Em janeiro deste ano já ocorreram cinco arrombamentos a caixas eletrônicos isolados de instituições bancárias no Rio Grande do Norte com o uso de explosivos ou de maçaricos, mas não está sendo fácil para a Polícia Civil investigar e descobrir a autoria desse tipo de crime. A delegada de Combate ao Crime Organizado, Sheila Freitas, disse que as dificuldades na solução dos roubos a terminais bancários passa pela falta de estrutura das agências bancárias, porque na maioria dos locais alvos dos ladrões, não existem câmaras de circuito interno de TV e nem vigilantes armados para coibir a ação dos bandidos.

“A maioria dos casos de arrombamentos de caixas eletrônicos também ocorre em cidades onde o contingente da Polícia Militar é muito pequeno”, diz a delegada Sheila Freirtas, casos de cidades como Messias Targino, Paraú, Serra Caiada, Macaíba e Messias Targino, onde ocorreram arrombamentos somente no decorrer dessa terceira semana de janeiro.

O último caso de arrombamento a caixa eletrônicos aconteceu na noite de domingo (25), tendo os ladrões usados maçarico para terem acesso a dois terminais da Caixa Econômica Federal (CEF), instalados no interior da fábrica de balas e caramelos Sams, em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal (RMN), na qual também figura Vera Cruz, outra cidade alvo dos ladrões de bancos..

A Polícia Militar informou que pelo menos dez homens participaram do assalto a Sams, que renderam o vigilante para terem acesso ao interior da fábrica.

Segundo a delegada, no caso da Caixa, por se tratar de um órgão federal, o crime é investigado pela Polícia Federal. A Deicor investiga apenas os casos de arrombamentos e assaltos a bancos privados, inclusive à agência e terminais eletrônicos do Banco do Brasil, porque é uma instituição de economia mista, que tem a participação de capital privado. 

Sheila Freitas diz que todos os inquéritos e processos judiciais abertos tramitam em segredo de justiça, por isso ela afirmou, ainda, que não pode detalhar como anda as investigações sobre os crimes de roubos a bancos e caixas eletrônicos ocorridos em Natal e no interior do Rio Grande do Norte.
Assim mesmo, a delegada da Deicor afirma que o “modus operandi” das quadrilhas envolvidas com assaltos a bancos varia de acordo com o tamanho e localidade do alvo, porque em muitos casos os crimes estão sendo praticados em períodos em que não pagamentos de salários a trabalhadores da iniciativa privada, do funcionalismo público ou de aposentados e pensionistas da previdência social. 

No entanto, a delegada disse que são várias as quadrilhas envolvidas nessa modalidade de crime, todas integradas por pessoas de fora, mas complementadas por gente do próprio Estado, onde houve 46 casos de assaltos e arrombamentos de terminais eletrônicos em 2013 e 38 no ano passado. 

Mas, segundo a delegada, o número de arrombamentos ocorridos em janeiro no Rio Grande do Norte, “não chegam nem aos pés” de outros estados da região Nordeste, como os vizinhos Ceará e Paraíba e ainda Pernambuco, onde o ano começou com mais dez explosões a caixas eletrônicos em cada um desses estados.

Na madrugada de domingo (25), uma quadrilha também arrombou a agência do Bradesco, situada em frente à Prefeitura de Messias Targino, na região Oeste. Os ladrões atiraram a esmo na rua para afastar eventuais testemunhas, no mesmo molde do assalto ocorrido na terça-feira (20), em Serra Caiada, na região Agreste do Estado. Antes, ladrões já haviam arrombado o terminal do Bradesco na madrugada da quinta-feira (22) em Paraú, também no Oeste.
Fonte: Tribuna do Norte 

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