Candidatos cumpriram agenda cheia ao longo de toda a semana, visitando autoridades e concedendo entrevistas, mas hoje é, para eles, o grande dia
Os 28 homens mais bonitos do país estão reunidos em Natal, mas apenas um deles será coroado como o “Mister Universo Brasil 2015”, título que no ano passado foi conquistado pelo potiguar Bruno Mooneyhan, também eleito o homem mais bonito do mundo no concurso Mister Universo 2014.
Com barba, sem barba, loiro, moreno, mais magro, mais alto... Diversos tipos físicos estarão reunidos hoje, a partir das 21h, no Boulevard Recepções (Nova Parnamirim), onde será realizado o concurso. Mas por enquanto, os rapazes estão relaxados e se preocupam apenas com a “senha do wifi”, enquanto aguardam o início das entrevistas no estúdio da TV Ponta Negra.
É nesse cenário que o NOVO JORNAL conversa com alguns dos candidatos, entre eles o anfitrião da vez, Rodrigo Galvão, que com apenas 18 anos já acumula os títulos de “Mister São Gonçalo do Amarante”, e “Mister Rio Grande do Norte”, muito embora a pressão seja grande para que ele complete o ciclo, assim como Mooneyhan.
“A gente se falou no Mister Rio Grande do Norte e ele me passou algumas dicas, mas eu nem estava confiando tanto, porque me diziam que eu não ia ganhar... Que eu precisava ter barba”, brinca Rodrigo, que atualmente ainda consegue conciliar a carreira de modelo com o curso de Ciência e Tecnologia na UFRN.
O rapaz não pensava em entrar no universo dos concursos de beleza, até que um mês antes da seletiva em São Gonçalo do Amarante, ele recebeu apoio de alguns amigos e resolveu se inscrever. “A sua preparação física mudou muito agora?”, pergunta o repórter.
“Ah, mudou demais. Deixa eu te mostrar”, responde Rodrigo, puxando o celular e mostrando uma foto de meses atrás na qual ele aparece bem mais magro. “Acho que agora estou bem. Não quero ficar muito musculoso”, comenta sorridente, dizendo que os amigos inicialmente “tiravam onda” da ideia, mas que agora o apoio é completo.
“Acho que o acidente de moto que sofri no sábado também ajudou para que eles apoiassem”, afirma, apontando para o braço enfaixado. “Mas estou bem. Não foi nada tão grave. Isso não vai me atrapalhar”, confia o rapaz que desde os 16 anos faz parte do casting da agência potiguar Tráfego Models.
Conceder entrevistas ainda é uma novidade para Rodrigo, mas ele garante que está sabendo lidar melhor com a situação, e que estará preparado para se sair bem hoje à noite, caso fique entre os cinco finalistas e participe do tradicional momento das perguntas sobre sociedade, comportamento e outras questões contemporâneas.
“É uma fase muito crítica, a do cenário político nacional... com todos os escândalos envolvendo a Petrobrás, principalmente”, opina, se definindo ainda como eclético no gosto musical, e elegendo entre suas trilhas sonoras favoritas, os estilos “forró” e “eletrônico”; já entre as bandas, “Natiruts” e “O Rappa”.
Por Eduardo Maia / NJ
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