Sindicato dos Servidores do Judiciário do RN enviou comunicado informando a suspensão temporária da paralisação.
Foto: Divulgação
A Presidência do Tribunal de Justiça do RN teve que jogar duro. Até ameaçou os servidores que continuasse em greve de responder a um processo administrativo de demissão. Mas parece que a atitude surtiu efeito e, nesta quarta-feira (20), o Sindicato dos Servidores do Judiciário do RN (Sisjern) enviou um comunicado informando a suspensão temporária da paralisação (que começou ainda no dia 17 de março).
O comunicado foi lido pelo presidente em exercício da Corte, desembargador Amílcar Maia, logo no início da sessão do Pleno realizada hoje (20). O sindicato informou ainda que a ata da assembleia que decidiu a suspensão do movimento paredista, ocorrida na sexta-feira (15) está sendo elaborada e deverá ser remetida ao desembargador Glauber Rêgo, relator do processo que trata da paralisação.
Em decisão de 16 de abril, o magistrado de Segundo Grau declarou a ilegalidade da greve, entendimento ratificado pela Corte Estadual de Justiça em julgamento realizado em 29 de abril. Contudo, como não houve o retorno dos servidores ao trabalho, a Presidência do TJRN seguiu tomando uma série de medidas mais duras, como o aumento da pena para o Sisjern de R$ 20 mil diários por descumprimento, o corte no ponto e a ameaça de demissão para aqueles que não retomasse o trabalho.
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