A corveta Barroso (V-34), responsável pelo resgate. (Divulgação/Marinha do Brasil) |
A Marinha do Brasil, por meio do Ministério da Defesa, anunciou um resgate ocorrido na última sexta (4), no Mar Mediterrâneo, próximo à Itália. Pelo menos menos 220 refugiados que navegavam da região da Síria rumo à Europa foram salvos pela corveta Barroso (V-34), que por sua vez partiu do Rio de Janeiro e tinha como destino a cidade libanesa de Beirute.
O pedido foi às 13h30 (de Brasília) de ontem, 18h30 horas locais. A corveta se encontrava próxima à costa da Sicília, na Itália, quando recebeu um pedido de ajuda de um órgão de busca e salvamento marítimo de Roma. Havia ainda a informação de que outra embarcação, com cerca de 240 pessoas, transportava imigrantes de forma ilegal próximo à Grécia.
“O navio estava indo para o Líbano e acabou cumprindo outra missão humanitária, que é o resgate de refugiados, hoje uma preocupação que aflige o mundo inteiro. Foram salvas 220 vidas e evitamos outras mortes como a daquela criança síria, que chocou o mundo”, afirmou o ministro da Defesa, Jacques Wagner.
Entre os imigrantes estão 94 mulheres, 37 crianças e quatro bebês (muitos deles em situações críticas de saúde). Algumas das moças estavam grávidas e, junto das crianças, precisaram de atendimento urgente. "Muitos dos imigrantes estavam debilitados por estarem a sete dias sofrendo naquelas condições", disse o Comandante Amendoeira, da Marinha, em entrevista à Globo News.
Além da corveta Barroso, outros dois navios de patrulha italianos participaram do salvamento. Os imigrantes foram localizados após cerca de uma hora de procura.
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