O pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, veiculado em redes sociais, e não na TV como em anos anteriores, foi quase uma reprise dos programas eleitorais na campanha do ano passado.
As promessas, como a de reduzir a inflação, por exemplo, quase as mesmas do guia eleitoral diário no rádio e televisão.
Daí a dificuldade de apostar em todas as palavras da presidente.
Ela mesma sabe das dificuldades para cumprir, tanto que misturou o discurso da crise brasileira com as crises do mundo.
Crises humanitárias.
Até o menino Aylan, que morreu afogado quando viajava em uma embarcação com a família para fugir da guerra, foi citado…
Dilma prometeu receber refugiados, quando o maior desafio dela hoje é evitar que os brasileiros se refugiem, fujam do Brasil como vem acontecendo cada vez mais, a cada dia.
O Brasil precisa andar muito para trazer de volta o patriotismo de seu povo.
O pronunciamento de Dilma foi mais uma peça publicitária, onde um marqueteiro escreve sem avaliar os efeitos, que não sejam os emocionais.
Única intenção do marketing: acalmar os ânimos da população.
O texto que foi ao ar, não tem, nas entranhas de suas palavras, a análise fria dos números de Joaquim Levy nem de Nelson Barbosa.
Apenas o tom convincente do publicitário João Santana.
Abaixo o discurso de Dilma.
Por Thaisa Galvão
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