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sábado, 19 de setembro de 2015

Papa inicia viagem histórica a Cuba para estimular a abertura do regime comunista

O pontífice chega à ilha caribenha em meio ao entusiasmo dos cubanos, que reconhecem histórica intervenção diplomática do religioso na reconciliação entre Cuba e Estados Unidos após mais de 50 anos de confrontos.
Depois de Cuba, Papa Francisco vai aos EUA
O papa Francisco embarcou neste sábado, 19, em Roma, pouco depois da 8h30min (5h30min de Brasília), com destino a Cuba para estimular a abertura do regime castrista, depois da aproximação entre Havana e os Estados Unidos, segunda etapa de sua viagem.


Francisco inicia a viagem de oito dias, a mais longa de seu pontificado, com uma visita histórica de três dias a Cuba, ode deve se encontrar com o povo cubano e ter reuniões com as autoridades da ilha.

O avião do papa tem previsão de pouso no aeroporto de Havana às 16 horas locais (17 horas de Brasília), após quase 12 horas de voo.

Na terça-feira à tarde, Francisco deixará Cuba e viajará para Washington, onde tem dois eventos importantes, um no Congresso e outro na Casa Branca.

Depois visitará a sede da ONU em Nova York e terminará a viagem com um encontro mundial das famílias na Filadélfia.

O argentino Francisco, o primeiro papa nascido na América Latina, vai visitar pela primeira vez na vida a ilha de Cuba.

Durante a visita, que gera grande expectativa, o papa Francisco vai discursar sempre em espanhol, sua língua materna.

Esta é a 10ª viagem ao exterior do pontificado de Francisco, que começou em março de 2013.

O pontífice chega à ilha caribenha em meio ao entusiasmo dos cubanos, que reconhecem histórica intervenção diplomática do religioso na reconciliação entre Cuba e Estados Unidos após mais de 50 anos de confrontos.

O papa argentino permanecerá na ilha comunista de 19 a 22 de setembro, quando viajará aos Estados Unidos.

Francisco, de 78 anos, terá uma agenda intensa na viagem, com 26 discursos - o em Cuba e 18 nos Estados Unidos -, quatro deles em inglês.

O papa será recebido pelo presidente cubano Raúl Castro, que estará presente em todas as missas.

O Vaticano não descarta um encontro com o principal líder máximo da revolução cubana e ex-presidente Fidel Castro, provavelmente domingo em Havana.

Um encontro emblemático, entre duas importantes figuras latino-americanas, que estudaram com os jesuítas.

Fonte: O Povo Online

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