Por Fernando Siqueira
A Ford realiza uma campanha de alerta sobre selfies (fotos com celular) ao volante, que podem distrair o motorista por até 14 segundos e causar acidentes fatais. Para mostrar os riscos desse novo comportamento mais comum entre jovens, a empresa divulgou um infográfico ressaltando os perigos e as estatísticas dessa mania que se tornou mundial.
Como parte dessa campanha, a Ford acaba de promover uma pesquisa em vários países europeus e constatou que o uso dos smartphones invadiu todos os lugares, inclusive os automóveis, onde o seu manuseio é perigoso. No levantamento com 7.000 jovens de 18 a 24 anos, metade admitiu ter tirado fotos no volante e um em cada quatro afirmou ter feito selfies.
O estudo da Ford revelou que as fotos não são a única ameaça à segurança desses motoristas. Um em cada quatro admitiu usar as redes sociais ao dirigir, sendo a maioria do sexo masculino. Basta lembrar que em 20 segundos, tempo médio para uma verificação rápida nas mídias sociais, um carro a 100 km/h roda uma distância equivalente a cinco campos de futebol.
Outras distrações ao volante também podem ser muito perigosas, como arrumar o cabelo, mexer no rádio, passar maquiagem e digitar mensagens no celular. Dos jovens entrevistados, 95% concordaram que esse tipo de atividade envolve alto risco, mas os acidentes de carro ainda são a causa número um de morte de jovens na região.
História da selfie
A primeira selfie registrada no mundo foi tirada pelo fotógrafo americano Robert Cornelius, e o termo #selfie apareceu pela primeira vez em 2004 no Flickr (rede social de compartilhamento de fotos). Em 2013, o termo foi parar no Dicionário Oxford, tornando-se parte integrante da língua inglesa e comum em todo o mundo. Os países com o maior número de selfies tiradas são a Austrália, os Estados Unidos e o Canadá.
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