Dói para um jornalista anunciar o fim de um jornal impresso. Pela história, pela lacuna que deixa e pelos colegas de profissão que tem de buscar novos rumos.
Jornal mais antigo do Rio Grande do Norte e um dos quatro mais antigos do Brasil, o jornal ‘O mossoroense’ chega ao fim no modo impresso.
Fundado em 17 de outubro de 1872, é um dos jornais mais lidos no Oeste Potiguar. O fundador foi Jeremias da Rocha Nogueira. Com sua morte, um seu filho, de nome João da Escóssia, que era xilógrafo, continuou com o jornal. Com o falecimento de João, seus filhos Augusto e Lauro da Escóssia assumiram o jornal por um longo tempo.
Com a ditadura de Getúlio Vargas o jornal deixou de circular em 1935, por não se submeter à censura imposta pelo governo. Com a queda de Getúlio, o jornal voltou a circular com a direção Lauro da Escóssia, um filho de João da Escóssia. Por ocasião da ditadura militar o jornal também deixou de circular, voltando somente depois que o país voltou à normalidade com as eleições diretas.
Esteve ainda na direção do jornal o advogado Lauro da Escóssia Filho.
Atualmente o jornal é dirigido pela família da ex-deputada federal, Sandra da Escóssia Rosado.
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