terça-feira, 3 de maio de 2016

Metade dos consumidores não vai comprar presente de Dia das Mães, diz pesquisa

Os dados levantados são muito semelhantes aos da pesquisa do ano passado

Pelo menos metade dos consumidores brasileiros (50%) não pretende comprar presente neste Dia das Mães, aponta pesquisa do Instituto Ipsos encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Apenas 49% dos entrevistados afirmaram ter essa intenção, enquanto 1% não soube ou não quis responder. A data é considerada a segunda melhor do ano pelo varejo, atrás apenas do Natal.

Os dados levantados são muito semelhantes aos da pesquisa do ano passado. Naquela ocasião, 50% também disseram que não tinham intenção de comprar presente, 46% afirmaram que comprariam e 4% não souberam ou não quiseram responder.

A similaridade também é grande em outro ponto: quase um quarto (22%) dos que pretendem comprar presentes afirmam não ter decidido o que dar, exatamente o mesmo porcentual registrado em 2015. Os itens pessoais e de menor valor, como calçados, bolsas, roupas e acessórios, têm 40% da preferência desses consumidores. Já as joias, perfumes, cosméticos e bijuterias são as opções de 22%, enquanto as flores correspondem a um universo de apenas 8%.

“A pesquisa reforça o apelo que essa data comercial tem junto aos consumidores, que vão priorizar compras à vista – em outras palavras, itens de menor valor. Isso acontece em virtude das incertezas que pairam nesse momento sobre a economia e a política do Brasil”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp), em nota divulgada à imprensa.

A grande diferença em relação à pesquisa do ano passado é o aumento da intenção em adquirir bens duráveis. Os produtos da linha branca, como geladeira, máquina de lavar, micro-ondas e fogão, foram lembrados por 8% dos consumidores, contra apenas 4% em 2015. Já o item chamado “Outros eletrodomésticos”, que não teve citações no ano passado, agora foi apontado por 4% dos entrevistados.

“Sabemos que, em decorrência da insegurança e do difícil acesso ao crédito, os bens duráveis não estão nos planos imediatos dos consumidores. O que a pesquisa indica, contudo, é que eles ainda têm o desejo de comprar esses itens para a mãe e para o lar. Ou seja, quando a situação econômica melhorar, essas compras devem se concretizar”, analisa Burti.
Fonte: Portal no Ar

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