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sábado, 4 de junho de 2016

Confira o que diz o comandante da Lei Seca sobre o pedido do comando da PM para tirá-lo da função

Comandante da Lei Seca diz que, se for retirado do trabalho que realiza junto ao Detran/RN, sai com a sensação de dever cumprido

Após o pedido de devolução do Capital Styvenson Valentim protocolado pelo Comando da Polícia Militar (PM) à Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) nesta sexta-feira (3), o atual comandante da Lei Seca afirmou que está à disposição para exercer qualquer missão que lhe for dada.

“Estou com sentimento de dever cumprido. Fiz o meu melhor, faço o meu melhor e farei o meu melhor para a sociedade norteriograndense sempre, no que me colocarem, aonde me colocarem e no que me for determinado a fazer. Responderei da melhor forma à missão que me for dada para a sociedade”, declarou Styvenson.

Atualmente cedido ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN), o Capitão poderá voltar à Polícia, caso a Sesed acate o pedido do comando da PM, que foi motivado pela revolta dos policiais civis e delegados, taxados por Styvenson como “preguiçosos” em áudio vazado pelo whatsapp.

O secretário de Segurança, Ronaldo Lundgren informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda vai analisar o caso para tomar uma decisão. Segundo a assessoria, ainda não existe uma decisão sobre o assunto e não há prazo para ser tomada. Caberá a ele decidir se acata ou não a solicitação do comando da PM para retirar Styvenson da Operação Lei Seca.

Desde que vazaram os áudios em que Styvenson apareceu dizendo que policiais civis e delegados ganham muito para “não fazerem nada”, há reação da categoria contra o capitão, que está sendo processado judicialmente pelo Sindicato dos Policiais do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN).

Segundo a assessoria da Sesed, foi publicada hoje a abertura de uma sindicância de âmbito interno para apurar as responsabilidades do comandante da Lei Seca pelo conteúdo dos áudios em que ele ataca policiais e delegados. A sindicância terá inicialmente 30 dias para investigar o caso, podendo prorrogar o prazo.
Styvenson poderá deixar a Operação Lei Seca (Foto: Wellington Rocha)
Portal no Ar

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