Afinal, quem vai pagar o pato do ajuste fiscal brasileiro?
O governo federal está com um enorme rombo em suas contas e basicamente só há duas maneiras de resolver o problema: cortar despesas e/ou aumentar as receitas.
As duas alternativas são impopulares e, dependendo da fórmula adotada (ou seja, o que cortar e o que tributar), o resultado pode impactar mais ou menos diferentes grupos sociais.
A grande indústria nacional já disse que não quer “pagar o pato”: esse é o slogan da campanha contra a elevação da carga tributária liderada pela Fiesp. A pressão tem dado resultado no governo, que num primeiro momento vem descartando a criação de novos impostos.
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Por outro lado, o corte de gastos é dado como inevitável. A equipe econômica, comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer estabelecer um teto rígido para o aumento das despesas em geral e defende uma reforma da Previdência para limitar a expansão das aposentadorias.
Será que essa é a escolha mais justa para resolver a crise fiscal? A questão divide economistas.
Por Robson Pires
Por Robson Pires
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