O bilionário Antonino Fernández, fundador da cervejaria Corona, deixou R$ 710 milhões de herança para os moradores da aldeia espanhola de Cerezales del Condado, onde ele nasceu. Assim, cada um dos 80 moradores recebeu o equivalente a R$ 8,8 milhões, virando uma aldeia de milionários.
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| Dono da Corona doou herança para moradores de sua cidade natal Foto: Arquivo |
Segundo o jornal britânico “Daily Mail”, o milionário nasceu em 13 de dezembro de 1917 e cresceu na pobreza. Como o décimo primeiro dos 13 filhos da família, foi forçado a deixar a escola aos 14 anos. Após a Guerra Civil Espanhola, mudou-se para a cidade de Leon no Norte onde se casou com sua esposa Cinia González Díez.
Em 1949, o tio de sua esposa, que era dono do Grupo Modelo, convidou o casal para ir para o México, onde Fernández começou a trabalhar para a cervejaria, como um empregado de armazém. Ele trabalhou em vários setores e, em 1971, assumiu o cargo de CEO ajudando a tornar a Corona a cervejaria mais popular do México e um fenômeno de exportação.
Ele manteve seu cargo de CEO até 1997 e como presidente do conselho até 2005, cargos que foram assumidos pelo sobrinho Carlos Fernández González. Antonino Fernández era conhecido pelos atos filantrópicos e chegou a ser homenageado pelo rei da Espanha, Juan Carlos, por suas obras de caridade, incluindo o seu trabalho com os jovens deficientes. Fernández morreu em agosto deste ano com 99 anos.
Em agosto, aos 99 anos, Fernández morreu, mas deixou em seu testamento cerca de R$ 710 milhões para dividir entre os moradores de sua terra natal. Um centro cultural também será erguido no vilarejo com o dinheiro do cervejeiro.
Humildes, os moradores do pacato vilarejo parecem não acreditar no presentão que receberem. Maximino Sanchez, dono de um bar, afirmou ao jornal "Diario de León" que nunca ganhou dinheiro de ninguém antes.
"Não sei o que faríamos sem o Antonino", disse.
Fonte: http://extra.globo.com/


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