Do Estado de Minas:
O governo confirmou o reajuste dos medicamentos. Conforme o Estado de Minas adiantou nessa sexta-feira, o aumento máximo permitido foi de 4,76% e já está em vigor. A lista com o teto dos preços foi publicada no Diário Oficial da União. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o ajuste autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) para este ano foi obtido a partir da aplicação de fórmula definida em lei e será diferenciado em três grupos.
O primeiro grupo é o dos medicamentos de maior concorrência – os que têm mais laboratórios produzindo diversas marcas ou genéricos substitutos. São, por exemplo, remédios inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc.) e estatinas (sinvastatinas, atorvastatina, etc.). Esses produtos é que podem aumentar em até 4,76%. Um segundo grupo é o dos que têm concorrência moderada, como antifúngicos sistêmicos (cetoconazol, fluconazol, etc.) e analgésicos narcóticos (tramadol, morfina, etc.). Esses vão poder ter aumentos de seus preços máximos em até 3,06%. Já o terceiro, é o de remédios com baixa concorrência, como os corticosteroides oral puro (betametasona, dexametasona, etc.) e penicilinas injetáveis (ampicilina, amoxicilina, etc.).
Os medicamentos desse grupo respondem por mais da metade do mercado de medicamentos e terão os menores ajustes, em no máximo 1,36%. O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, avalia que, principalmente, a queda nas taxas da energia elétrica e do câmbio impactaram nos cálculos deste ano. “O setor farmacêutico foi um dos poucos que tiveram crescimento no seu faturamento e que recuperaram parte da sua produtividade no ano passado. A inflação, que é considerada para o cálculo do ajuste, também foi peça fundamental para os percentuais mais baixos deste ano. Ela fez com que o índice nas três categorias caísse bastante”, destacou. No ano passado o reajuste máximo tinha ficado em 12,5%.
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