quarta-feira, 7 de junho de 2017

FOTOS: “Herói” de 47 anos sai na mão com 3 terroristas, leva facadas e sobrevive em Londres

“Leão da London Bridge”. Assim ficou conhecido Roy Larner, homem que lutou com três terroristas, com as mãos nuas, e sobreviveu durante os ataques que aconteceram em Londres no último sábado.

Larner, de 47 anos de idade, bebia em um bar chamado Black & Blue quando os terroristas invadiram o local com facas. Em um ato de coragem, o homem partiu para cima dos suspeitos para evitar um massacre. Durante a luta, ele foi esfaqueado diversas vezes no peito, na nuca e nas costas enquanto defendia os demais clientes do local.

Larner, torcedor do pequeno time de futebol Millwall, foi levado para a UTI do hospital St. Thomas e sobreviveu. A condição dele, de acordo com os médicos, é estável. O curioso é que a torcida de seu time é conhecida como uma das mais violentas da Inglaterra – e ele bradou o nome do Millwall durante o ocorrido.

Em entrevista publicada no site Unilad, o “Leão da London Bridge” relembrou o momento da luta.

“Eles tinham facas longas e começaram a gritar sobre Allah. Em seguida, gritaram: ‘Islã, o Islã, o Islã’. Como um idiota, eu gritei de volta para eles. Eu dei alguns passos na direção deles e disse: ‘Foda-se, eu sou Millwall’. Então, eles começaram a me atacar. Eu estava na frente deles tentando combatê-los. Todo mundo correu para a parte de trás”, conta.
                           
“Estava sozinho contra três e por isso me machuquei tanto. Apenas eu tentando segurá-los com minhas mãos. Fui esfaqueado e oito vezes. Eles acertaram minha cabeça, peito e as duas mãos. Havia sangue por toda parte. Eles estavam dizendo, ‘Islã, Islã!’. Eu disse novamente, ‘Foda-se, eu sou Millwall!’ Foi a pior coisa que eu poderia ter feito enquanto eles continuaram me atacando”, completou.

Um grupo criou uma campanha para levantar dinheiro e ajudar o novo herói na recuperação. Em questão de poucas horas, foram arrecadados mais de R$ 24 mil.

Há a chance de Larner ser condecorado pela coragem demonstrada durante os ataques.

UOL

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