Subiu para 358 o número de mortos pelo terremoto ocorrido em 19 de setembro no centro do México. As equipes de resgate encerraram as operações de buscas por sobreviventes no final de quinta-feira (28), informou o chefe dos serviços de emergência.
A maioria dos corpos foi encontrada nos escombros de um prédio que ruiu no bairro Roma, na região central da capital mexicana.
O tremor derrubou 44 prédios na Cidade do México, danificou 11 mil casas e levou uma multidão de voluntários empenhados em ajudar e confortar as vítimas. 317 pessoas ainda estão internadas devido a ferimentos causados pelo terremoto.
Volta à rotina
O terremoto, que aconteceu exatamente 32 anos depois de um sismo matar cerca de 10 mil pessoas em 1985, foi um golpe psicológico arrasador que, segundo especialistas, exigirá tempo para ser superado.
“As crianças estão em crise e não querem falar. Algumas nem lembram seus nomes”, disse Enriqueta Ortuno, psicoterapeuta de 57 anos que está trabalhando com vítimas em Xochimilco, bairro extremamente afetado pelo abalo.
Grande parte da atenção no país se concentrou em uma escola da Cidade do México. Cerca de 10% dos prédios danificados foram erguidos depois da adoção de códigos de construção rigorosos na esteira do tremor de 1985.
Fonte: G1
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