O Prêmio CLAUDIA chega a sua 23ª edição e, neste ano, tem como foco principal a educação. A equipe da maior premiação feminina da América Latina percorre as cinco regiões do país, sob a coordenação da jornalista Giuliana Bergamo, em busca de pessoas que atuam por um Brasil melhor para todos.
Na categoria Trabalho Social, uma das finalistas é a potiguar Débora Seabra de Moura, de 36 anos. Ela é a primeira professora com síndrome de Down do país, autora de um livro infantil e ministra palestras sobre inclusão em todo o país. Há 13 anos, Débora é auxiliar em uma turma de educação infantil na Escola Doméstica de Natal.
Ela virou notícia nacional em março por um péssimo motivo: precisou ir a público se defender da discriminação praticada pela desembargadora Marília Castro Neves. Em sua conta no Twitter, a magistrada postou uma mensagem que ironizava a função de Débora. “O que será que essa professora ensina a quem? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?” Quando soube do ataque, a educadora escreveu uma carta à mão, fotografou e postou em suas redes sociais. “Ensino muitas coisas para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças, ajudem a quem precisa mais”, afirmava no texto.
Vamos votar para fazê-la conquistar esse prêmio mais do que merecido! Basta votar em “Débora Seabra” no site claudia.abril.com.br/premio-claudia-2018.
Foto: Pablo Saborido/CLAUDIA
Fonte: Márcia Ribeiro
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