Com aumento de 16,38%, salário de ministro chegará a R$ 39 mil e provocará efeito cascata nos vencimentos de todo o funcionalismo público
Redação da VEJAO ministro Ricardo Lewandowski em sessão no Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF) - 22/03/2018 (Fátima Meira/Futura Press/Folhapress) |
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira que a inclusão do reajuste salarial para a corte na proposta orçamentária é uma “boa técnica orçamentária”, sinalizando que deve mais uma vez apoiar a medida. O tema será discutido em sessão administrativa marcada para as 18 horas desta quarta-feira, 8.
Com um reajuste previsto de 16,38%, o salário dos ministros pode chegar a 39.000 reais por mês. Como os vencimentos pagos aos ministros são parâmetro do teto constitucional, valor máximo que pode ser pago ao funcionalismo público, a mudança terá efeito cascata em estados e municípios.
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, decidiu não incluir o reajuste de ministros da Corte na proposta orçamentária que será discutida com os demais integrantes do tribunal, mas deixou para os colegas a palavra final sobre o reajuste.
“Não é aumento, é reajuste. Estamos defasados mais de 40% (em relação às perdas com a inflação”, disse Lewandowski nesta terça-feira, ao chegar para a sessão da 2ª Turma. “A boa técnica orçamentária manda que você inclua a previsão orçamentária daqueles projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional. Agora se o Congresso vai amanhã conceder ou não (o reajuste), se o presidente veta ou não (a proposta), isso é um outro problema”, ressaltou o ministro.
Fonte: veja.abril.com.br
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