quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Equipe brasileira é medalha de ouro em desafio médico internacional com projeto de inteligência artificial

Projeto de inteligência artificial feito por time da Dasa é o único da América Latina a receber premiação entre 1.400 inscritos
Time que conquistou a 10ª colocação do RSNA Pneumonia Detection Challenge 2018 Foto: Dasa
POR DASA
Uma vitória promovida pela união de profissionais de ponta. Foi dessa forma que a equipe formada por radiologistas, cientistas e um engenheiro da computação da Dasa Medicina Diagnóstica, Fundação Instituto de Pesquisa e Diagnóstico por Imagem (FIDI) e a startup Iara Health conquistou a 10ª colocação na primeira edição do RSNA Pneumonia Detection Challenge 2018.

O desafio, que consistiu em desenvolver uma ferramenta capaz de identificar com melhor nível de precisão a incidência de pneumonia a partir de uma radiografia de tórax, foi aberto a indivíduos, grupos ou empresas e contou com mais de 1.400 equipes inscritas no mundo todo. E, entre os times do Brasil e da América Latina, o DASA-FIDI-IARA foi o único a receber a medalha de ouro ao conquistar a 10ª colocação geral.

"O processo de criação dos algoritmos exigiu habilidades de relacionamento, já que tínhamos um time com diferentes competências técnicas, trabalhando em tempo integral; de disponibilidade do poder computacional, para processar os algoritmos de inteligência artificial, e de desenvolvimento e adaptação das técnicas de inteligência artificial para processamento de imagens médicas”, conta Felipe Kitamura, radiologista da Dasa e FIDI.  

Formado pelo também médico radiologista Igor Santos, da Dasa e FIDI, com os cientistas da computação José Eduardo Venson, Bernardo Henz e Álesson Scapinello e o engenheiro da computação Daniel Souza, todos da Iara Health, o grupo estará em Chicago, nos Estados Unidos, para receber a medalha de ouro durante a 104ª edição do Congresso da Sociedade de Radiologia da América do Norte, o RSNA 2018, que acontecerá entre os dias 25 e 30 de novembro.

"O desafio reforça a qualidade científica de todos os participantes e, principalmente, uma nova cultura de fazer ciência, com compartilhamento dos resultados com o mundo todo. Com a ciência aberta as construções se tornam comunitárias. Agora, nosso desafio é aplicar na prática clínica os achados", explica Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa. 

Além do ótimo desempenho no primeiro RSNA Pneumonia Detection Challenge, a Dasa participa do congresso com impressionantes 74 painéis - o que faz dela uma das instituições internacionais com maior presença no evento. A empresa conta, ainda, com um curso prático de ressonância magnética multiparamétrica da próstata, ministrado pelo radiologista Leonardo Kayat, e com a ‘Dasa Class’, uma mesa redonda com foco nos resultados de inovação de 2018 e expectativas para 2019.

RSNA 2018
A ressonância magnética multiparamétrica da próstata vem sendo aprimorada de maneira intensa nos últimos cinco anos mudando a rotina do diagnóstico da doença em diversos países. Em função disso, aumenta a necessidade de especialistas treinados nessa especificidade diagnóstica. "É um recurso excelente para localizar eventuais lesões e validar o risco de o paciente ter câncer de próstata ou não; além de servir para orientar o médico sobre a real necessidade da biópsia", explica Kayat. Para o radiologista, treinar especialistas do mundo todo que estarão no evento para buscar atualizações é uma confirmação da importância de se manter atualizado na profissão.

Fonte: oglobo.globo.com

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