sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Gestão Documental: Juizado Especial de Santa Cruz elimina mais de 12 mil processos antigos em dois anos

Após três semanas de intenso trabalho, a Secretaria do Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz concluiu a triagem de mais de 6 mil processos físicos, arquivados há mais de cinco anos, para posterior eliminação definitiva do arquivo. Feitos antigos, transitados em julgado e que apenas estava ocupando espaço útil na unidade.
Em 2018, o Juizado já havia eliminado 6.400 processos do seu arquivo, que foram remetidos à Coordenadoria Permanente de Gestão Ambiental (Copegam), do TJRN, onde foram adotadas as medidas para a eliminação dos processos antigos em papel. A reciclagem é realizada por cooperativa conveniada ao Tribunal de Justiça.

A titular do Juizado de Santa Cruz, juíza Giselle Draeger, destaca que em dois anos, a unidade de Santa Cruz, retirou mais de 12 mil processos físicos do seu arquivo.

No RN: 40 mil processos antigos eliminados
O Nugedid (Núcleo Permanente de Avaliação e Gestão Documental, Memória, Informações e Dados Públicos) do TJRN, realizou em todo o estado, desde agosto de 2018, o descarte de 40 mil processos antigos, sobretudo nas comarcas de Natal e Santa Cruz. E iniciou a eliminação de feitos arquivados na Secretaria Judiciária do Tribunal e no Fórum Miguel Seabra Fagundes. “Todo mês, acrescentamos mais unidades e etapas de eliminação de processos impressos”, frisa a coordenadora do Núcleo, a servidora do TJ, Adriana Carla Oliveira.

O custo do quilo de papel para as duas cooperativas de reciclagem – Coocamar e Coopcicla, em Natal e Extremoz, respectivamente – varia entre 15 e 20 centavos de Real. O projeto tem gerado renda para as famílias dos integrantes das cooperativas.

O Tribunal de Justiça do RN irá preservar os processos antigos com valor histórico. “No levantamento feito, encontramos processos dos Séculos XVIII e XIX, que deverão ser digitalizados e preservados com o apoio de universidades, sobretudo dos cursos de História”, observa a coordenadora do Nugedid.

Fonte: http://www.tjrn.jus.br

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