Criança permaneceu em cárcere durante aproximadamente seis horas; pai estava em surto psicótico e ameaçou o menino de apenas 11 anos.
Suspeito manteve o próprio filho em cárcere durante seis horas, ameaçando-o com um machado e outras ferramentas - Foto: Polícia Militar/Divulgação |
Mantido refém pelo próprio pai em surto psicótico, um garoto de apenas 11 anos permaneceu seis horas em cárcere privado sob a mira de um machado no município de Angelândia, na região do Vale do Jequitinhonha. O sequestro começou nesse sábado (25) e, além da ferramenta, o pai do menino usou um facão e até mesmo uma flecha para ameaçá-lo.
Uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) viajou até a cidade em um avião para apoiar as negociações pela libertação da criança. Os militares conseguiram resgatar o menino e deteram o pai dele, um homem de 47 anos.
O cárcere privado teria começado pouco antes da manhã desse sábado, quando moradores de Angelândia ligaram para a Polícia Militar e denunciaram que um pai estaria em surto psicótico mantendo o próprio filho como refém em uma casa no centro da cidade.
Ainda nas primeiras horas, a polícia tentou negociar com o suspeito para que ele liberasse o menino e se entregasse para ser medicado. Entretanto, de acordo com o histórico, o homem estava bastante transtornado e ameaçando o filho com um machado.
Equipe do BOPE viajou até Capelinha de avião para apoiar as negociações pela libertação do garoto - Foto: Polícia Militar/Divulgação
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Militares do BOPE que participaram da ação viajaram em um avião até Capelinha, município nas proximidades de Angelândia, e seguiram até a cidade pela estrada. Não há detalhes de como aconteceu a operação de socorro à criança, mas a polícia informou que foi necessária intervenção do BOPE para que o menino fosse resgatado e o pai detido. O suspeito precisou ser trazido para o Hospital Galba Veloso, em Belo Horizonte, onde está agora em tratamento psiquiátrico.
De acordo com a polícia, o pai do menino tinha problemas pessoais e profissionais que teriam causado a ele distúrbios psicológicos. Antes do crime, ainda nesta semana, ele havia sido levado para a policlínica de Angelândia onde recebeu medicação.
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