Ao todo, foram 3.880 casos. Sesap diz que maioria dos confirmados é referente ao teste de sorologia e por isso os pacientes não apresentam a infecção atualmente.
teste Covid-19 — Foto: Aen/Divulgação
O Rio Grande do Norte teve nesta sexta-feira (27) o dia com o segundo maior registro de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Ao todo, foram 3.880 casos confirmados no estado, subindo de 88.767 na quinta-feira (26) para 92.647.
Esse número só é superado pelo registro de 29 de junho, quando houve um aumento de 5.420 casos confirmados de um dia para o outro.
Segundo a subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, "a maioria" dos casos confirmados nesta sexta-feira foi de testes de sorologia, que indicam se o paciente já teve a Covid-19. Ou seja, de acordo com ela, esse número não representa que a infecção está ativa nos pacientes.
"A maioria desses casos confirmados que nós fizemos a liberação de ontem (quinta-feira) pra hoje (sexta-feira) compreendem casos que foram testados através da sorologia. Então, são casos de pacientes confirmados, mas não necessariamente com a infecção ativa neste momento", disse.
"Esses dados desses pacientes que foram testados e confirmados neste momento não representam casos de pacientes infectados agora".
Segundo Luchessi, o aumento se deu em decorrência de ampliação de testes. "A disponibilização de mais testes e o aumento da nossa população elegível para esses testes têm favorecido com o incremento dos dados, algo realmente desejado, visto que nós prezamos pela detecção dos casos de Covid-19 o mais precocemente possível".
De acordo com a subcoordenadora, "a liberação desses resultados não impacta nesse momento na transmissão atual".
No atual boletim, o estado também registrou 12 mortes por Covid-19, mas, segundo a Sesap, nenhuma nas últimas 24 horas.
"A maioria desses casos confirmados que nós fizemos a liberação de ontem (quinta-feira) pra hoje (sexta-feira) compreendem casos que foram testados através da sorologia. Então, são casos de pacientes confirmados, mas não necessariamente com a infecção ativa neste momento", disse.
"Esses dados desses pacientes que foram testados e confirmados neste momento não representam casos de pacientes infectados agora".
Segundo Luchessi, o aumento se deu em decorrência de ampliação de testes. "A disponibilização de mais testes e o aumento da nossa população elegível para esses testes têm favorecido com o incremento dos dados, algo realmente desejado, visto que nós prezamos pela detecção dos casos de Covid-19 o mais precocemente possível".
De acordo com a subcoordenadora, "a liberação desses resultados não impacta nesse momento na transmissão atual".
No atual boletim, o estado também registrou 12 mortes por Covid-19, mas, segundo a Sesap, nenhuma nas últimas 24 horas.
Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica do RN — Foto: Governo do RN/Reprodução
Alessandra Lucchesi disse que não há atraso, nem acúmulo nos processamentos das amostras de Covid-19 e reforçou que o aumento se deu pelo crescimento das testagens, que teve um aumento no número de amostras recebidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do RN (Lacen).
"Anteriormente nós tínhamos uma média de recebimento de 300 amostras no Lacen e ontem registramos mais de 1 mil amostras recebidas no nosso laboratório", disse.
A Sesap informou na quinta-feira (26) ao G1 que a média de amostras de testes de Covid-19 recebidas pelo Lacen aumentou de 300 para 700 nas últimas semanas".
A subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap admitiu, no entanto, que há um aumento na incidência de Covid-19 no estado.
"Segundo as análises epidemiológicas, nós temos um aumento da incidência, mas não um aumento tão expressivo quando comparada com os 3 mil casos liberados no dia de hoje".
De acordo com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN, 127 municípios do RN estão nas consideradas zonas de "risco" ou "perigo", todos com taxas de transmissão acima de 1,03. Isso significa que um grupo de 100 pessoas transmite a doença para 103.
"O RN vivencia um momento da sua incidência, ou seja, ocorrência de novos casos, o que pode impactar também no resultado da taxa de transmissibilidade. Esse indicador considera tanto casos confirmados quanto óbitos", disse Luschesi.
"A influência da confirmação de novos casos, da ampliação de testagem, aumentando esse número pode sim impactar na taxa de transmissibilidade do estado".
Fonte: G1 RN