O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, e o conselheiro ouvidor, André Godinho, assinaram uma portaria conjunta para instituir canais para receber demandas específicas sobre violência contra a mulher, direitos humanos e meio ambiente.
A iniciativa alinha-se ao planejamento estratégico do Conselho e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e, entre eles, a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente.
De acordo com Fux, o Encontro de Ouvidorias é uma iniciativa pioneira “na promoção do intercâmbio de dados, conhecimentos, informações sobre as temáticas bem como de avaliação de políticas públicas e serviços públicos pelos cidadãos”. A expectativa, segundo o ministro, é que o evento traga subsídios para o aprimoramento da gestão judiciária, em especial com o fortalecimento dos mecanismos de participação social no monitoramento de todas ações do Poder Judiciário.
O conselheiro ouvidor André Godinho destacou que é papel das Ouvidorias públicas democratizar o acesso ao Poder judiciário e que a criação desses canais amplia a participação cidadã e ampliam voz à esse conjunto de direitos fundamentais.
A assessora da Ouvidoria do TJRN, Teresa Oliveira, participou do encontro. Ela ressalta a necessidade de se conceber uma nova visão sobre o segmento. “Entender a Ouvidoria como um órgão de governança corporativa é permitir que o cidadão `governe´ a instituição”, ressalta a servidora da unidade. Ela lembra que é preciso saber ouvir para saber fazer. Este é o caminho para o aprimoramento das ouvidorias.
Com anos de experiência na área, Teresa Oliveira destaca que a palestra Ouvidoria x Transparência, durante o encontro, salientou a importância do saber ouvir para tornar o trabalho cada vez mais transparente, no caminho da valorização das ouvidorias e ainda discutiu a Lei de Acesso à Informação, aspectos que formam os pilares para uma atuação eficiente do órgão.
Portaria
Conforme explicou o presidente do CNJ, as demandas e manifestações sobre enfrentamento à violência contra as mulheres, à tutela dos direitos humanos e do meio ambiente, no âmbito do Poder Judiciário serão recebidas em canal específico na Ouvidoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa é objeto da Portaria Conjunta nº 8/2020, assinada durante a cerimônia de abertura do 1º Encontro de Ouvidorias.
De acordo com a norma, será desenvolvido um espaço na página da Ouvidoria na internet de acesso a formulário eletrônico específico para o registro de demandas pertinentes aos temas. As queixas serão recebidas e tratadas pelos canais de comunicação da Ouvidoria.
Com informações da Agência CNJ de Notícias

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