A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech ajudou a frear a transmissão da doença em Israel, de acordo com dados preliminares de um estudo feito pelos laboratórios em parceria com o governo israelense, informou a Bloomberg neste domingo (21).
Uma versão preliminar da pesquisa, compartilhada em rede social e confirmada por uma fonte ouvida pela Bloomberg, indica que o imunizante tem eficácia de 89,4% na prevenção de casos de coronavírus confirmados em laboratório. O estudo ainda não foi submetido à revisão por pares, e portanto ainda não tem o respaldo da comunidade científica.
O estudo é relevante pois inclui casos assintomáticos da doença, que ajudam a propagar o vírus ainda que os indivíduos contaminados não apresentem sintomas. Os dados sobre a vacina disponibilizados pela Pfizer/BioNTech até agora dizem respeito somente à eficácia da vacina em prevenir casos sintomáticos de Covid-19.
Caso os dados coletados em Israel se confirmem, serão um importante indício de que a vacina poderá ajudar a desenvolver a imunidade coletiva (ou imunidade de rebanho) contra o vírus, considerada a melhor estratégia para a superação da pandemia.
Em um comunicado separado, o governo israelense disse que a vacina Pfizer/BioNTech tem eficácia de 99% na prevenção de mortes causadas pelo coronavírus.
Israel, que iniciou sua campanha de imunização em dezembro, já vacinou cerca de metade de sua população (o que não inclui os palestinos que vivem em territórios ocupados na Cisjordânia e na faixa de Gaza). Nenhum outro país vacinou uma parcela tão grande de seus habitantes.
O Brasil não comprou vacinas Pfizer/BioNTech. Até agora, o plano nacional de imunização contra a Covid-19 inclui vacinas da Oxford/Astrazeneca e a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Fonte: FOLHAPRESS
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