domingo, 28 de março de 2021

COVID: Março de 2021 já é o mês mais letal da pandemia no RN

No sábado (27), o Rio Grande do Norte somou 809 mortes por Covid no mês de março deste ano. O recorde anterior era de julho de 202, quando 783 mortes haviam sido registradas, segundo dados ainda parciais das secretarias estaduais de Saúde apurados pelo consórcio de veículos de imprensa.
Além do RN, outros 13 já têm recordes mensais de mortes por Covid-19 em março: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Goiás, Bahia, Tocantins, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Acre.

Só este mês, já foram registrados 56.012 óbitos pela doença no Brasil, de longe o pior número mensal desde o começo da pandemia. Antes, o maior número de mortes em um mês por Covid havia sido visto em julho de 2020, quando 32.912 pessoas perderam a vida para a doença em todo o território nacional.

Março também foi o quarto mês consecutivo em que as mortes de um mês superam as do mês anterior.
O dado referente às mortes de março foi calculado subtraindo-se as mortes totais até fevereiro (255.018) do dado parcial de mortes até 28 de março (311.030). Os números dos meses anteriores foram determinados com a mesma metodologia, mas considerando o último dia de cada mês.

Metodologia

O consórcio de veículos de imprensa começou o levantamento conjunto no início de junho. Por isso, os dados mensais de fevereiro a maio são de levantamentos exclusivos do G1. A fonte de ambos os monitoramentos, entretanto, é a mesma: as secretarias estaduais de Saúde.

Outra observação sobre os dados é que, no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde mudou a metodologia de identificação dos casos de Covid e passou a permitir que diagnósticos por imagem (tomografia) fossem notificados. Também ampliou as definições de casos clínicos (aqueles identificados apenas na consulta médica) e incluiu mais possibilidades de testes de Covid.

Desde a alteração, mais de mil casos de Covid-19 foram notificados pelas secretarias estaduais de Saúde ao governo federal sob os novos critérios.

Fonte: G1

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