Foto: Divulgação
No dia 8 de junho Josefa Davidina deu entrada no Hospital Unimed, grávida de 8 meses, com diagnóstico de Covid, apresentando febre, mal estar, falta de ar… O quadro foi se agravando e Davidina precisou ser entubada na Unidade de Terapia Intensiva.
A esta altura, mãe e filha corriam risco. O parto precisou ser antecipado. No dia 17 de junho a criança, uma menina, de pouco mais de 2 quilos nasceu. Prematura, com 33 semanas, ela precisou de suporte respiratório e também foi para UTI, separada da mãe.
Com todos os cuidados e protocolos de segurança cumpridos pela família e pelo Hospital Unimed, a bebezinha Letícia, teve negativado o teste Covid. Oito dias depois do nascimento, ela teve alta, mas Davidina que permaneceu internada, sequer viu a filha.
Aos poucos, com o apoio de todo corpo clínico do HU, o organismo de Davidina começou a responder ao tratamento dado. Passados os 26 dias de UTI ela foi transferida para a enfermaria onde passou 12 dias.
Nesta sexta-feira (16), 38 dias após dar entrada no Hospital Unimed, Davidina recebeu alta e pôde finalmente segurar nos braços a filhinha que, neste sábado (17), completa um mês. Letícia, que teria Ana no nome, vai receber o composto – Vitória! E foi com festa e sensação de vitória que a família deixou o hospital nesta tarde para voltar pra casa, em Parnamirim. “A gente tem que viver o hoje mas com cuidado, não brinquem porque é muito sério! Hoje eu estou viva pra contar, mas muitas mães não estão e, muitas, os filhos também perderam.” – declarou Davidina ao se despedir.
Fonte: Blog do BG
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