sexta-feira, 23 de julho de 2021

Potiguares Olímpicos

Hoje se iniciam os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. A competição chega a sua 32ª edição após o adiamento do ano passado em razão da pandemia do Covid 19. O Rio Grande do Norte estará representado no surfe e no handebol feminino.

Ítalo Ferreira, 27 anos, é natural de Baía Formosa e um dos atletas brasileiros com chances de medalha no surfe, na primeira vez que este esporte estará numa olimpíada. É o reconhecimento como esporte de alto rendimento. Foi campeão mundial em 2019 e estreará nas ondas da praia de Tsurigasaki no dia 25 de julho, em bateria que conta ainda com o francês Michel Bourez, o local Hiroro Ohhara e o argentino Leandro Usuña.

Samara Vieira, 29 anos, nascida em Natal é uma das integrantes da equipe de handebol feminino que vai a busca do sonho da medalha olímpica. Destacou-se nos Jogos Estudantis do Rio Grande do Norte – JERNs, com 12 anos, jogando pelo Colégio Sagrada Família e atualmente é jogadora do HC Dunãrea Brãila, da Romênia, tendo antes jogado por clubes da Espanha, Hungria, Itália, Alemanha e Turquia. Samara foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima/2019. A estreia do handebol feminino será no dia 24 de julho, às 23h, contra a Rússia.

Ítalo e Samara são nomes que se incorporam a um pequeno grupo de potiguares que participaram em uma edição dos jogos olímpicos. Como atletas, os nomes de Magnólia Figueiredo (atletismo), Vicente Lenilson (atletismo), Virna Dias (voleibol) e Oscar Schmidt (basquete) saltam aos olhos como expoentes do esporte potiguar presente em jogos olímpicos.

Magnólia, nascida em Natal, esteve nos Jogos de Seul/1988, Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Atenas (2004), quando tornou-se a mais antiga atleta do atletismo nacional a participar dos Jogos Olímpicos, aos 41 anos.

Vicente Lenilson, potiguar de Currais Novos, integrou a equipe de revezamento 4x100 nos jogos de Sidney/2000, Atenas/2004 e Pequim/2008, ganhando uma medalha de prata em Sidney/2000 e uma de bronze em Pequim/2008.

Virna Dias, nascida em Natal, foi titular absoluta da equipe de voleibol feminino nos jogos de Atlanta/1996, Sidney/2000 e Atenas/2004, sendo bronze nessas duas últimas edições.

Oscar Schmidt também nasceu em Natal, foi para os jogos de Moscou/1980, Los Angeles/1984, Seul/1988, Barcelona/1992 e Atlanta/1996, com três 5º lugares, um 6º e um 9º.

Franklin de Sá Bezerra foi o primeiro árbitro potiguar a participar de Jogos Olímpicos, em Moscou/1980, no voleibol. Também participou em Los Angeles/1984 e Seul/1988 e como membro da Federação Internacional em Barcelona/1992. Franklin faleceu em dezembro/2018.

Murilo Cavalcanti Cabral foi designado o primeiro árbitro de tênis de mesa da América Latina, em 1978, e esteve presente como árbitro nos Jogos Olímpicos de Seul/1988 (quando o tênis de mesa estreou em Olimpíadas), 1992 (Barcelona) e Atlanta/1996.

Esclareço que estamos falando de potiguares de nascimento. Se fôssemos incluir os potiguares por adoção, teríamos os nomes da atleta de vôlei de praia Juliana Silva (paulista de Santos) e do nadador Bruno Fratus (carioca de Macaé), mas que residiram em Natal por algum tempo.

Temos ainda o caso do nadador Leonardo de Deus, nascido em Campo Grande/MS, recordista Pan-Americano e que disputa a prova dos 200 metros borboleta. Vai para a sua terceira olimpíada e é filho de uma natalense.

Entre os potiguares que não estiveram diretamente envolvidos em competições como atletas, árbitros ou não atletas podemos incluir, ainda, o jornalista e narrador Diego Dantas, que estreou no SporTV exatamente nos jogos olímpicos do Rio/2016 e narrou competições de ciclismo, esgrima, levantamento de peso, polo aquático, nado sincronizado e pentatlo moderno.

O Blog do Kolluna reconhece a expressiva participação de cada um desses potiguares olímpicos e deseja sorte e sucesso aos nossos genuínos ou adotivos competidores em Tóquio.

Fonte: Portal Grande Ponto

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