segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Lei foi sancionada pela ex-presidente Dilma vai entrar em vigor a partir desta terça-feira (1º): Multas de trânsito ficarão mais caras em todo o Brasil

Esse é o primeiro reajuste no preço das infrações em 16 anos
Por Estadão Conteúdo
As multas de trânsito ficarão mais caras no país a partir desta terça-feira (1º). Esse é o primeiro reajuste no preço das infrações em 16 anos. As mudanças são o resultado de uma lei sancionada pela então presidente Dilma Rousseff (PT), em maio.

Além do aumento nos valores, a legislação fará outras mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As infrações de natureza leve são as que sofrerão maior reajuste. O valor passará dos atuais R$ 53,20 para R$ 88,38, uma correção de 66%. Já as multas consideradas gravíssimas, hoje R$ 191,54, passarão para R$ 293,47 –um crescimento de 53%.

Dirigir ao celular deixará de ser uma infração média e passará a ser gravíssima. Estacionar irregularmente em vaga de idosos ou de pessoas com deficiência, antes grave, e se recusar a fazer o teste do bafômetro, que não era infração, também passam a ser gravíssimas.

Atingir 20 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também terá consequências mais graves. O tempo de suspensão do direito de dirigir será maior: o mínimo, que hoje é de um mês, passará a ser de seis meses.

O veículo de um motorista pego sem CNH ou com o documento cassado não será mais apreendido. O carro passará a ser retido pelos agentes de trânsito até que alguém habilitado vá buscá-lo. Agora, todo o valor arrecadado com as infrações deverá ser exposto na internet.

Fiscalização
O valor das multas era corrigido pela extinta Unidade Fiscal de Referência (Ufir), indexador usado até outubro de 2000 como parâmetro para atualizar dívidas de tributo. A partir de agora, o valor será corrigido todo ano pela inflação acumulada no período. Os novos valores devem ser divulgados com, no mínimo, 90 dias de antecedência.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), os valores foram corrigidos parcialmente pela inflação acumulada entre outubro de 2000 a abril de 2016.

Fonte: Portal No AR com informações do Jornal Estadão Conteúdo

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