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sábado, 19 de outubro de 2013

Cem anos de Vinícius de Morais

Vinicíus de Morais... ... se todos fossem iguais a você


Yuno Silva e Tádzio França - Repórteres
Cinthia Lopes
 - Editora

Sincero e plural, popular e erudito. Um artista sensível e de múltipla faces, todas verdadeiras e geniais! Falar sobre a vida e a obra de Vinícius de Moares significa transitar pela poesia, música, cinema e teatro, sem esquecer, claro, de seu lado boêmio e a incurável paixão pelas mulheres. Eclético e intenso, Vinicius (1913-1980) mergulhou no universo das artes com a mesma seriedade de sua atuação como Diplomata do Itamaraty. Hoje, data em que se comemora o centenário de nascimento do “único poeta brasileiro que viveu como um poeta”, como bem disse Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), o Brasil reverencia seu artista mais regravado, conhecido e reconhecido ao redor do mundo. A benção, poeta!
DivulgaçãoUm artista sensível e de múltipla faces, todas verdadeiras e geniais. Esse era Vinicius de MoraisUm artista sensível e de múltipla faces, todas verdadeiras e geniais. Esse era Vinicius de Morais

Linha do Tempo

1913

Nasce Marcus Vinicius da Cruz e Mello Moraes, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro no Jardim Botânico, RJ

1929/30

Gradua-se em Letras e entra para a faculdade de Direito

1933

Lança seu primeiro livro “O caminho para a distância”

1936
Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond

1938/39

Viaja para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, Inglaterra.  Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello

1943

Ingressa, por concurso, na carreira diplomática

1946

Parte para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático

1947

Nos Estados Unidos, estuda cinema com Orson Welles

1953

Compõe seu primeiro samba, música e letra, “Quando tu passas por mim”

1958

Paralelo ao filme Orfeu Negro, encena a peça Orfeu da Conceição no Teatro Municipal do RJ. Convida Tom Jobim para fazer a música do espetáculo. Iniciando com ele e com o cantor e violonista João Gilberto ao que seria a Bossa Nova

1958

Lançamento do LP “Canção do Amor Demais”, com músicas suas em parceria com Tom Jobim cantadas por Elizete Cardoso. Ouve-se pela primeira vez a batida da Bossa Nova em “Chega de Saudade”

1959

Sai o LP “Por Toda Minha Vida”. O filme Orfeu Negro ganha a Palme d’Or do Festival de Cannes e o Oscar como melhor filme estrangeiro

1961/62

Começa a compor com Carlos Lira,  Pixinguinha e Baden Powell. Lança  “Garota de Ipanema” e o “Samba da Bênção”.

1967/68

Estreia do filme Garota de Ipanema. Falece sua mãe Lydia Cruz de Moraes

1969

É exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão

1970

Início da parceria com Toquinho.Casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Nasce Maria, sua quarta filha.

1977

Grava um LP em Paris, com Toquinho. Show com Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão

1980

É operado dia 17 de abril, para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 9 de julho, de edema pulmonar

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