Escola proíbe brinquedos violentos
Publicação: 13 de Outubro de 2013 às 00:00
No Espaço Crescer, em Nova Parnamirim, toda sexta-feira é o Dia do Brinquedo. Cada criança leva um de casa, depois, juntas, trocam e brincam entre si. Mas há uma regra básica: não é permitido arma de brinquedo!
Segundo a administradora da escola, Elaine Maria Santos, o incentivo é para que levem brinquedos e jogos educativos. Como a faixa-etária das turmas é de 0 a 5 anos, realmente seria contraditório, e no mínimo estranho, se armas de brinquedo ou violentos fossem aceitos.
Além da proibição citada acima, os professores ainda fiscalizam os brinquedos levados, em busca daqueles com partes perfurantes e muito pequenas, com risco de serem engolidas pelos pequenos.
A diretora do Espaço Crescer, Elenilza Santos da Costa, pedagoga, conta que a escola também mostra aos pais a importância de manter as crianças — principalmente na fase da chamada primeira infância — longe das armas, muito menos comprá-las. “Aqui na escola elas não terão acesso.”
Apesar de apoiar a lei aprovada no Distrito Federal, a diretora Elenilza Santos acredita que não vai adiantar muita coisa caso não haja também um suporte educativo. “É mais um trabalho de conscientização. É uma questão cultural mesmo. Não adianta proibir literalmente, ser radical, se a família não apoiar. Um membro, um dedo, um braço, ele pode posicionar como uma arma”, reflete a diretora.
Venda de armas de brinquedo está em queda
O gerente de uma franquia de loja de brinquedos em Natal, Tóvenis Fernandes, exalta a decisão da matriz de não vender armas de brinquedos em suas lojas, em todo território nacional. Ele mesmo, como pai, não aprova a comercialização desse tipo de regalo.
“Realmente, acredito que muitas coisas que acontecem vêm da influência da infância. E dar uma arma para o filho não está certo. Não concordo com isso”, diz o gerente.
Ele comenta haver tantas possibilidades de presentes para crianças entre jogos, livros e outras opções que não transformem violência em diversão. “Mesmo não sendo de verdade, aquilo simboliza uma arma de fogo.” Já a vendedora Jeane Câmara diz ter percebido uma queda nas vendas de armas de brinquedos com relação ao mesmo período do ano passado. “O pessoal tem procurado mais jogos e carrinho com controle remoto.”
Mas nota-se que a venda de armas de brinquedo parece estar se tornando um espécie de tabu em algumas lojas, ao ponto de os vendedores serem proibidos de falar com a imprensa e de sequer fazer fotos dos produtos. Uma das vendedoras ouvidas pela reportagem do TN Família, e não autorizada a se identificar, diz estarem caindo as vendas de brinquedos violentos. As crianças até querem, mas os pais não compram. Ela não acredita que a proibição da fabricação e venda de armas de brinquedo será suficiente para deter o avanço do comportamento violento entre as crianças, uma vez porque os jogos eletrônicos violentos continuam liberados. Sem falar na internet.
Segundo a administradora da escola, Elaine Maria Santos, o incentivo é para que levem brinquedos e jogos educativos. Como a faixa-etária das turmas é de 0 a 5 anos, realmente seria contraditório, e no mínimo estranho, se armas de brinquedo ou violentos fossem aceitos.
Além da proibição citada acima, os professores ainda fiscalizam os brinquedos levados, em busca daqueles com partes perfurantes e muito pequenas, com risco de serem engolidas pelos pequenos.
A diretora do Espaço Crescer, Elenilza Santos da Costa, pedagoga, conta que a escola também mostra aos pais a importância de manter as crianças — principalmente na fase da chamada primeira infância — longe das armas, muito menos comprá-las. “Aqui na escola elas não terão acesso.”
Apesar de apoiar a lei aprovada no Distrito Federal, a diretora Elenilza Santos acredita que não vai adiantar muita coisa caso não haja também um suporte educativo. “É mais um trabalho de conscientização. É uma questão cultural mesmo. Não adianta proibir literalmente, ser radical, se a família não apoiar. Um membro, um dedo, um braço, ele pode posicionar como uma arma”, reflete a diretora.

Venda de armas de brinquedo está em queda
O gerente de uma franquia de loja de brinquedos em Natal, Tóvenis Fernandes, exalta a decisão da matriz de não vender armas de brinquedos em suas lojas, em todo território nacional. Ele mesmo, como pai, não aprova a comercialização desse tipo de regalo.
“Realmente, acredito que muitas coisas que acontecem vêm da influência da infância. E dar uma arma para o filho não está certo. Não concordo com isso”, diz o gerente.
Ele comenta haver tantas possibilidades de presentes para crianças entre jogos, livros e outras opções que não transformem violência em diversão. “Mesmo não sendo de verdade, aquilo simboliza uma arma de fogo.” Já a vendedora Jeane Câmara diz ter percebido uma queda nas vendas de armas de brinquedos com relação ao mesmo período do ano passado. “O pessoal tem procurado mais jogos e carrinho com controle remoto.”
Mas nota-se que a venda de armas de brinquedo parece estar se tornando um espécie de tabu em algumas lojas, ao ponto de os vendedores serem proibidos de falar com a imprensa e de sequer fazer fotos dos produtos. Uma das vendedoras ouvidas pela reportagem do TN Família, e não autorizada a se identificar, diz estarem caindo as vendas de brinquedos violentos. As crianças até querem, mas os pais não compram. Ela não acredita que a proibição da fabricação e venda de armas de brinquedo será suficiente para deter o avanço do comportamento violento entre as crianças, uma vez porque os jogos eletrônicos violentos continuam liberados. Sem falar na internet.
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