Natal sedia, até hoje, o Congresso Internacional da Associação Brasileira de Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR). Em sua nona edição, o evento trouxe para Natal os principais nomes da especialidade do País e do mundo e promoveu um intercâmbio científico entre os pesquisadores, educadores e profissionais dessa área. Debatendo temas de vanguarda e tratamentos de ponta no mundo, ficou claro que Natal está alinhada aos avanços da especialidade. Nesta entrevista à TN, o especialista em ortodontia Raniere Sousa fala sobre a tomografia computadorizada voltada para a ortodontia, alinhada ao Protocolo SEG, novidade de ponta no tratamento ortodôntico. Confira:
O que esta nova técnica representa para o paciente, e o que é o Protocolo SEG?
O grande diferencial dessa nova técnica está exatamente na análise do exame através do Protocolo SEG, que é um sistema de análise e diagnóstico de alta precisão. Por meio dele, o paciente tem o resultado de sua tomografia - mais de 600 imagens, na média - enviado para um centro de clínico de análise em Brasília, onde é feito um exaustivo estudo dos arquivos, chegando a uma série de resultados de extrema acurácia técnica. Com essa análise em mãos, o cirurgião dentista terá um relatório preciso de toda a face do paciente com suas imperfeições minuciosamente detectadas e medidas, permitindo então a escolha do tratamento mais adequado para o seu caso e, consequentemente, uma maior facilidade e agilidade na busca pela perfeição no resultado do tratamento.
Na prática, como funciona o procedimento?
A nova técnica de análise da imagem permite um exame tridimensional de todo o crânio do paciente, dando condição ao profissional de analisar não apenas os maxilares e a mandíbula, mas toda a estrutura facial do paciente, partindo-se de vários ângulos, de forma milimétrica, permitindo ao especialista isolar cortes e fazer um mapeamento exato e minucioso das assimetrias faciais, reduzindo a níveis extremamente mínimos a possibilidade de erro em um diagnóstico.
Quando comparada às técnicas de diagnósticos mais tradicionais, quais os diferenciais?
Se pegarmos, por exemplo, a radiografia convencional, bastante utilizada e que, embora seja de bastante utilidade, nos dá uma imagem com superposições das estruturas ósseas do paciente. Trata-se de uma imagem sem nitidez e que pode muitas vezes confundir o profissional na hora de um diagnóstico mais preciso em um caso que seja necessária uma maior exatidão técnica. Nosso método, através da tomografia computadorizada, permite uma análise em três dimensões e de alta resolução, na forma de uma série de sensíveis cortes finos da estrutura óssea do paciente, sem as superposições de estruturas ósseas já citadas da radiografia. Quando incorporamos essas imagens ao Protocolo SEG, o cirurgião dentista tem, por exemplo, a condição de mensurar assimetrias esqueléticas e dentárias milimétricas; saber a localização exata de um dente retido ou até mesmo de um nervo, o que, em determinados casos, pode fazer uma diferença decisiva no seu diagnóstico, que muitas vezes passa anos em um determinado tratamento que não alcança a precisão exata nem o resultado esperado por equívocos no diagnóstico.
O que representa hoje para a ortodontia essa nova técnica?
O uso do Protocolo SEG na tomografia computadorizada está entre os maiores avanços tecnológicos recentes da área, levando o diagnóstico por imagem a um patamar nunca antes alcançado na ortodontia. O resultado do exame dá a possibilidade de se manipular as tomadas tomográficas, agrupa-las tridimensionalmente e se necessário até imprimir essas imagens e confeccionar um protótipo, podendo ser ainda aplicada em diversas outras áreas, com destaque para a ortopedia funcional dos maxilares, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial, permitindo melhor visualização e mensuração das estruturas ósseas nas três dimensões do espaço. É a ortodontia do futuro que já é realidade.
O que esta nova técnica representa para o paciente, e o que é o Protocolo SEG?
O grande diferencial dessa nova técnica está exatamente na análise do exame através do Protocolo SEG, que é um sistema de análise e diagnóstico de alta precisão. Por meio dele, o paciente tem o resultado de sua tomografia - mais de 600 imagens, na média - enviado para um centro de clínico de análise em Brasília, onde é feito um exaustivo estudo dos arquivos, chegando a uma série de resultados de extrema acurácia técnica. Com essa análise em mãos, o cirurgião dentista terá um relatório preciso de toda a face do paciente com suas imperfeições minuciosamente detectadas e medidas, permitindo então a escolha do tratamento mais adequado para o seu caso e, consequentemente, uma maior facilidade e agilidade na busca pela perfeição no resultado do tratamento.
Divulgação
Especialista em ortodontia fala sobre a tomografia computadorizada alinhada ao Protocolo SEG, novidade de ponta no tratamento ortodôntico
Especialista em ortodontia fala sobre a tomografia computadorizada alinhada ao Protocolo SEG, novidade de ponta no tratamento ortodôntico
Na prática, como funciona o procedimento?
A nova técnica de análise da imagem permite um exame tridimensional de todo o crânio do paciente, dando condição ao profissional de analisar não apenas os maxilares e a mandíbula, mas toda a estrutura facial do paciente, partindo-se de vários ângulos, de forma milimétrica, permitindo ao especialista isolar cortes e fazer um mapeamento exato e minucioso das assimetrias faciais, reduzindo a níveis extremamente mínimos a possibilidade de erro em um diagnóstico.
Quando comparada às técnicas de diagnósticos mais tradicionais, quais os diferenciais?
Se pegarmos, por exemplo, a radiografia convencional, bastante utilizada e que, embora seja de bastante utilidade, nos dá uma imagem com superposições das estruturas ósseas do paciente. Trata-se de uma imagem sem nitidez e que pode muitas vezes confundir o profissional na hora de um diagnóstico mais preciso em um caso que seja necessária uma maior exatidão técnica. Nosso método, através da tomografia computadorizada, permite uma análise em três dimensões e de alta resolução, na forma de uma série de sensíveis cortes finos da estrutura óssea do paciente, sem as superposições de estruturas ósseas já citadas da radiografia. Quando incorporamos essas imagens ao Protocolo SEG, o cirurgião dentista tem, por exemplo, a condição de mensurar assimetrias esqueléticas e dentárias milimétricas; saber a localização exata de um dente retido ou até mesmo de um nervo, o que, em determinados casos, pode fazer uma diferença decisiva no seu diagnóstico, que muitas vezes passa anos em um determinado tratamento que não alcança a precisão exata nem o resultado esperado por equívocos no diagnóstico.
O que representa hoje para a ortodontia essa nova técnica?
O uso do Protocolo SEG na tomografia computadorizada está entre os maiores avanços tecnológicos recentes da área, levando o diagnóstico por imagem a um patamar nunca antes alcançado na ortodontia. O resultado do exame dá a possibilidade de se manipular as tomadas tomográficas, agrupa-las tridimensionalmente e se necessário até imprimir essas imagens e confeccionar um protótipo, podendo ser ainda aplicada em diversas outras áreas, com destaque para a ortopedia funcional dos maxilares, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial, permitindo melhor visualização e mensuração das estruturas ósseas nas três dimensões do espaço. É a ortodontia do futuro que já é realidade.
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