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terça-feira, 25 de outubro de 2016

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES SUPERA MARCA DE 500 TRANSPLANTES RENAIS

Foto: wallacy Medeiros / Médicos Paulo José de Medeiros e José Bruno de Almeida coordenam a equipe cirúrgica
O Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), atingiu este ano a marca de 500 transplantes renais realizados, um marco na saúde pública do Rio Grande do Norte. O programa de transplante renal do HUOL foi inaugurado em 17 de março de 1998 com a realização do primeiro transplante de rim do Estado. A média de 10 cirurgias/ano até 2002 subiu para 50 a 60 cirurgias/ano atualmente .

O professor Paulo José de Medeiros é coordenador da equipe cirúrgica que realiza os transplantes renais no HUOL e explica como o programa se desenvolveu,”de 1998 até 2002 tínhamos um volume pequeno porque não existia a Central de Transplantes em funcionamento aqui no Estado, só ocorriam cirurgias com doadores vivos. A média era de no máximo 10 por ano. Em 2002 surgiu a Central e começamos a realizar transplantes com doadores falecidos, subindo a média para 20 por ano até 2010”, esclarece.

Segundo o professor, em 2010 o governo federal juntamente com algumas entidades como a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) conseguiu aumentar o número de doadores no Brasil todo, criando uma estrutura não governamental chamada Organização de Procura de Órgãos que elevou em três vezes o número de doações, fazendo a média no hospital se manter entre 50 e 60 por ano. No mês de junho deste ano foi realizada a cirurgia de número 500 no HUOL.

O professor José Bruno de Almeida, também, da equipe de coordenação desde 1998, enfatiza a importância da doação de órgãos. “A qualidade de vida do paciente que passa pela cirurgia é superior a qualidade de vida desse paciente quando está em hemodiálise e a sobrevida desse paciente, também, é maior. Fazer 500 transplantes em um Estado relativamente pequeno como o nosso é uma grande vitória. É importante enfatizar a importância da doação de órgãos para que mais vidas sejam melhoradas”, afirma. Segundo o professor, o Rio Grande do Norte é o terceiro Estado do nordeste que mais realiza esse tipo de cirurgia por milhão de habitantes, ficando atrás apenas do Ceará e de Pernambuco.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Por meio de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas.

Fonte: Blog do Daltro Emerenciano

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