O CEO da SpaceX, Elon Musk, anunciou por meio de sua conta no Twitter, que o serviço de internet via satélite de sua empresa aeroespacial, a Starlink, está disponível na Ucrânia. De acordo com Musk, inclusive, mais terminais estão sendo enviados para o país europeu neste momento.
Após ser invadida pela Rússia, a Ucrânia tem enfrentado uma série de problemas com o fornecimento de internet, que vão desde oscilações, até interrupções de serviço. Isso tem acontecido porque a Rússia está bombardeando infraestruturas importantes de seu vizinho com bombas e mísseis.
O anúncio de Musk se deu no contexto de uma resposta a um funcionário do governo de Volodimir Zelensky, que questionou o bilionário diretamente sobre o que ele faria para ajudar a Ucrânia. “Enquanto você tenta colonizar Marte – a Rússia tenta ocupar a Ucrânia”, escreveu o funcionário ucraniano
“Enquanto seus foguetes pousam com sucesso do espaço – foguetes russos atacam civis ucranianos!”, exclamou o vice-primeiro-ministro e ministro da transformação digital da Ucrânia, Mykailo Fyodorov. “O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia. Mais terminais a caminho”, respondeu Musk.
Missão da Starlink:
Segundo Musk, um dos principais objetivos da Starlink é democratizar o acesso à internet no planeta, oferecendo um serviço de qualidade que chegue aos locais mais remotos do globo. Para isso, Musk pretende colocar no espaço uma constelação de nada menos do que 1.680 satélites.
Além de bombardear áreas com equipamentos vitais para o acesso à internet na Ucrânia, a Rússia também tem bloqueado uma série de sites que são vitais para a comunicação no país. Um deles é o Twitter, que já não pode ser mais acessado no país pelo menos desde o último sábado (26).
Segundo a organização NetBlocks, as conexões de alguns dos provedores russos de telecomunicação, como Rostelecom, MTS, Beeline e MegaFon, apresentaram falhas. No entanto, o Twitter ainda pode ser acessado por meio de serviços de VPN, o que faz o sinal da Starlink ser muito bem vindo na Ucrânia.
Fonte: https://olhardigital.com.br/ Via: CNBC
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