O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel – o maior de urgência e emergência do Rio Grande do Norte – recebeu ao longo do ano cerca de R$ 14,5 milhões do total de R$ 17,6 milhões anunciados pelo Ministério da Saúde, dentro do programa federal SOS Emergência. Os recursos - parte ainda não executados - foram destinados a reforma, aquisição de equipamentos, insumos médicos-hospitalar e medicamentos - o que garantiu uma taxa de abastecimento de 73% e melhoria no fluxo de atendimento.
O incremento deu novo fôlego a unidade de alta complexidade e perspectivas futuras para 2014, contudo, não é “suficiente” para sanar conhecidos problemas do hospital - superlotação e a falta de médicos – observou a diretora médica do HWG, Hélida Bezerra. “É preciso que o Estado faça também a sua parte em garantir escala e o Município a atenção básica”, disse.
No corredor da clínica médica, cerca de 30 macas com pacientes aguardava na manhã de ontem a liberação de vagas, inclusive em ortopedia. A criação de 118 leitos de retaguarda contemplada dentro do SOS Emergência deverá ser concluída somente em abril de 2014, com previsão de abertura de mais 60 leitos no anexo do HWG no Hospital João Machado. “A solução virá, a médio prazo, com a abertura de leitos de retaguarda”, estima a diretora médica. Atualmente, o Walfredo conta com 260 leitos próprios e outros 80 de retaguarda, sendo 60 no Hospital Universitário Onofre Lopes e 20 no Hospital da Polícia Militar.
Dos recursos já liberados, cerca de R$ 10 milhões foram para verba de custeio e suprimento com compra de insumos e medicamentos – em média R$ 600 mil por mês. Contudo, conta a diretora médica, atrasos na entrega de mercadorias poderá ocasionar a falta de insumos básicos, como o soro fisiológico a partir da próxima semana. “Nosso estoque dá até este final de semana e a previsão é de recebimento na sexta-feira. Caso não chegue usaremos outros soros e faremos permuta com outras unidades”, afirma.
No último mês, outros R$ 3,5 milhões foi aprovado em projeto para aquisição de material permanente e equipamentos cirúrgico, entre eles carros de anestesia, foco cirúrgico (iluminação para a mesa de cirurgia), aparelhos de arco digital cirúrgico (uma espécie de raio-x usado durante o ato operatório), um segundo tomógrafo, entre outros. A licitação deverá ocorrer em mais 90 dias. “A previsão que tenhamos os equipamentos até abril do ano que vem”, afirma.
No início do ano, R$ 1 milhão foi liberado para a aquisição de equipamentos, como tomografo, endoscópio e foco cirúrgico portátil. Um novo edital com R$ 200 mil restantes desse montante será usado em novo pregão para a aquisição de material permanente, entre eles um novo aparelho de Raio-X. Há ainda R$ 200 mil em recursos para restruturação do Núcleo de Acesso à Qualidade (NAC).
NÚMEROS
R$ 10 milhões foram para verba de custeio e suprimento com compra de insumos e medicamentos
Júnior SantosApesar de mais verbas, servidores terceirizados da saúde, muitos deles atuando no Walfredo Gurgel, fizeram ato público na unidade
O incremento deu novo fôlego a unidade de alta complexidade e perspectivas futuras para 2014, contudo, não é “suficiente” para sanar conhecidos problemas do hospital - superlotação e a falta de médicos – observou a diretora médica do HWG, Hélida Bezerra. “É preciso que o Estado faça também a sua parte em garantir escala e o Município a atenção básica”, disse.
No corredor da clínica médica, cerca de 30 macas com pacientes aguardava na manhã de ontem a liberação de vagas, inclusive em ortopedia. A criação de 118 leitos de retaguarda contemplada dentro do SOS Emergência deverá ser concluída somente em abril de 2014, com previsão de abertura de mais 60 leitos no anexo do HWG no Hospital João Machado. “A solução virá, a médio prazo, com a abertura de leitos de retaguarda”, estima a diretora médica. Atualmente, o Walfredo conta com 260 leitos próprios e outros 80 de retaguarda, sendo 60 no Hospital Universitário Onofre Lopes e 20 no Hospital da Polícia Militar.
Dos recursos já liberados, cerca de R$ 10 milhões foram para verba de custeio e suprimento com compra de insumos e medicamentos – em média R$ 600 mil por mês. Contudo, conta a diretora médica, atrasos na entrega de mercadorias poderá ocasionar a falta de insumos básicos, como o soro fisiológico a partir da próxima semana. “Nosso estoque dá até este final de semana e a previsão é de recebimento na sexta-feira. Caso não chegue usaremos outros soros e faremos permuta com outras unidades”, afirma.
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No início do ano, R$ 1 milhão foi liberado para a aquisição de equipamentos, como tomografo, endoscópio e foco cirúrgico portátil. Um novo edital com R$ 200 mil restantes desse montante será usado em novo pregão para a aquisição de material permanente, entre eles um novo aparelho de Raio-X. Há ainda R$ 200 mil em recursos para restruturação do Núcleo de Acesso à Qualidade (NAC).
NÚMEROS
R$ 10 milhões foram para verba de custeio e suprimento com compra de insumos e medicamentos
Tribuna do Norte
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