03 de Janeiro de 2014 Comentários
Para os automóveis populares (1.0), a alíquota, que estava em 2%, passa a ser de 3%.A alíquota de 3%, no caso dos carros populares, vai valer até 30 de junho deste ano, quando o governo então vai avaliar se haverá novo aumento, para 7%, alíquota que vigorava antes dele determinar a redução do IPI para incentivar o consumo e evitar demissões no Brasil, no início de 2012.
Para os veículos com motor entre 1.0 e 2.0 flex (que rodam tanto com álcool quanto com gasolina), a alíquota de IPI, que até dezembro de 2013 era de 7%, subiu para 9%. E pode retornar ao patamar de 11% em julho, dependendo da análise do governo. Enquanto isso, os veículos com os mesmos motores, mas movidos apenas à gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10% e pode ir a 13% em julho.
Os Veículos utilitários tiveram alta do IPI de 2% para 3% no dia 1º. A partir de julho, o imposto pode ir a 8%. Para os utilitários usados para transporte de carga, a variação foi a mesma. Em julho, se houver alta, ela será de 4%.
IPI de caminhões não aumentou
Por outro lado, o governo não elevou o IPI para caminhões. A alíquota continua “0%”, por tempo indeterminado, segundo Dyogo Henrique de Oliveira, secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda. “Entendemos que caminhões são bens de capital. Então, é um investimento e um elemento de logística, o que impacta em toda a economia”, disse.
Segundo Dyogo, a expectativa é que essa alta do IPI para veículos eleve a arrecadação do governo em R$ 956 milhões entre janeiro e junho do ano em curso. Ele apontou que, ao final desse período, o governo vai reavaliar se faz novo aumento gradual do imposto, que passaria a valer em 1º de julho.
Se essa nova alta ocorrer em julho, o IPI dos veículos voltaria ao patamar original (com exceção dos utilitários para transporte de carga), anterior à decisão do governo no início de 2012, que baixou o imposto. A medida foi uma das ações adotadas pela presidente Dilma Rousseff para combater os efeitos da crise, aquecer a economia interna e evitar demissões nas montadoras.
Impacto na inflação
Dyogo Oliveira afirmou, ainda, que o Ministério da Fazenda não calculou qual será o impacto do aumento do IPI para automóveis na inflação. Segundo ele, o governo federal tem um acordo com a indústria automotiva que impede que a decisão eleve o preço dos carros acima desses novos percentuais do imposto. Além disso, disse ele, as montadoras se comprometeram a não fazer demissões caso haja queda nas vendas.
“Não pode ter aumento no preço dos carros além desses fatores que estão sendo colocados. Tem que manter o comportamento dentro desses itens justificáveis de aumento. O preço dos automóveis tem comportamento bem abaixo da inflação e esperamos que isso continue, que a alta do IPI não impacte a inflação,” afirmou Dyogo Henrique.
DivulgaçãoNo que diz respeito aos automóveis populares, com motorização 1.0 (1.000 cilindradas), o imposto subiu de 2% para 3%
Para os veículos com motor entre 1.0 e 2.0 flex (que rodam tanto com álcool quanto com gasolina), a alíquota de IPI, que até dezembro de 2013 era de 7%, subiu para 9%. E pode retornar ao patamar de 11% em julho, dependendo da análise do governo. Enquanto isso, os veículos com os mesmos motores, mas movidos apenas à gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10% e pode ir a 13% em julho.
Os Veículos utilitários tiveram alta do IPI de 2% para 3% no dia 1º. A partir de julho, o imposto pode ir a 8%. Para os utilitários usados para transporte de carga, a variação foi a mesma. Em julho, se houver alta, ela será de 4%.
IPI de caminhões não aumentou
Por outro lado, o governo não elevou o IPI para caminhões. A alíquota continua “0%”, por tempo indeterminado, segundo Dyogo Henrique de Oliveira, secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda. “Entendemos que caminhões são bens de capital. Então, é um investimento e um elemento de logística, o que impacta em toda a economia”, disse.
Segundo Dyogo, a expectativa é que essa alta do IPI para veículos eleve a arrecadação do governo em R$ 956 milhões entre janeiro e junho do ano em curso. Ele apontou que, ao final desse período, o governo vai reavaliar se faz novo aumento gradual do imposto, que passaria a valer em 1º de julho.
Se essa nova alta ocorrer em julho, o IPI dos veículos voltaria ao patamar original (com exceção dos utilitários para transporte de carga), anterior à decisão do governo no início de 2012, que baixou o imposto. A medida foi uma das ações adotadas pela presidente Dilma Rousseff para combater os efeitos da crise, aquecer a economia interna e evitar demissões nas montadoras.
Impacto na inflação
Dyogo Oliveira afirmou, ainda, que o Ministério da Fazenda não calculou qual será o impacto do aumento do IPI para automóveis na inflação. Segundo ele, o governo federal tem um acordo com a indústria automotiva que impede que a decisão eleve o preço dos carros acima desses novos percentuais do imposto. Além disso, disse ele, as montadoras se comprometeram a não fazer demissões caso haja queda nas vendas.
“Não pode ter aumento no preço dos carros além desses fatores que estão sendo colocados. Tem que manter o comportamento dentro desses itens justificáveis de aumento. O preço dos automóveis tem comportamento bem abaixo da inflação e esperamos que isso continue, que a alta do IPI não impacte a inflação,” afirmou Dyogo Henrique.
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário