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terça-feira, 27 de maio de 2014

Estudante da UFRN é vítima da meningite o falecimento prematuro surpreendeu a comunidade acadêmica da instituição.

A morte prematura de André Donaldson Pegado Mendes, aluno do Bacharelado de Ciências e Tecnologia (BCT) da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na madrugada deste sábado, 24, surpreendeu a comunidade acadêmica da instituição.
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Familiares, colegas, professores, dirigentes da Escola e gestores da UFRN acompanharam, consternados, o sepultamento de André Pegado, no Cemitério de Nova Descoberta, ao final da manhã do mesmo sábado. Filho único, André Pegado foi vítima de meningococcemia, que é a forma mais grave de infecção pela Neisseria meningitides (meningococo). A direção da Escola tomou conhecimento da hospitalização do aluno na UTI do hospital ainda na sexta-feira, 23, à tarde, ocasião em que não havia diagnóstico definitivo a respeito. Juntamente com a reitoria da UFRN, passou a acompanhar o estado de saúde do aluno. Procedimentos A respeito da transmissão do meningococo, a Reitoria da UFRN e a direção da ECT consultaram o médico-infectologista e professor Kleber Luz, do Departamento de Infectologia da UFRN. Kleber Luz esclareceu que é necessário um contato muito próximo e prolongado, como compartilhar ambientes fechados (dormitórios), por várias horas seguidas. Outra forma de transmissão é o compartilhamento de copos e talheres, assim como contatos interpessoais íntimos (beijo). De acordo com o médico, a recomendação da utilização de medicamentos para evitar o surgimento da doença (quimioprofilaxia) deve ser restrita aos familiares e parceiros sexuais. O infectologista orienta que não é recomendável o procedimento profilático às pessoas que trabalham em um mesmo ambiente e/ou estudam em uma mesma sala de aula. Ele alerta que o uso de medicamentos profiláticos em tais grupos ao invés de proteger pode interferir na flora bacteriana normal e favorecer a chegada de um germe agressivo. O professor Kleber Luz esclarece que por ser exclusivo de seres humanos esse tipo de germe é incapaz de sobreviver em superfícies inanimadas, como carteiras, cadeiras, bebedouros, aparelhos de ar condicionado, livros, mochilas, trinco de portas. Portanto, “não precisa adotar medidas de desinfecção em ambientes físicos frequentados por pessoas portadoras da bactéria meningococo”, tranquiliza o professor. Segundo o infectologista Kleber Luz, um caso, como o do aluno Donaldson Mendes, está dentro das expectativas de ocorrência e não se trata de um surto da doença. Ainda a respeito da doença, na manhã deste sábado, 24, a Coordenadoria de Promoção à Saúde, por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP/RN), divulgou Nota Informativa.
 Fonte: Portal JH/Blog do Heriberto Rocha

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